.

.
.

Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Lula atua para pacificar a guerra entre Flávio Dino e Carlos Brandão


O presidente Lula tem atuado pessoalmente, nos bastidores, para tentar apaziguar a relação entre o ministro do STF Flávio Dino e o atual governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB).

Dino e Brandão estão rompidos desde 2024, após mais de sete anos de parceria política — o atual governador maranhense era o vice quando o ministro do Supremo governou o estado.

O clima entre os dois azedou de vez quando Brandão informou que não pretende deixar o cargo em abril de 2026 para que seu vice, Felipe Camarão (PT), assuma o governo e tente reeleição.

Aliados de Dino alegam que a saída de Brandão fazia parte de um acordo entre os dois. O governador, por sua vez, quer emplacar seu sobrinho Daniel Brandão como candidato a sua sucessão em 2026.

As conversas de Lula com Dino e Brandão

Avisado da briga, Lula entrou em cena e procurou tanto Dino quanto o governador para falar sobre o assunto recentemente. O presidente tem defendido que é preciso “unidade” entre os dois.

Segundo apurou a coluna, Lula pretende ter uma nova rodada de conversas com o ministro do STF e o governador após o Carnaval, para tentar mediar um acordo entre eles para 2026.

Lideranças do PT no Maranhão ouvidas pela coluna dizem que Lula defende que o atual vice de Brandão, que é petista, seja candidato a governador no próximo ano.

No cenário desejado por Lula, Brandão deixaria o governo em abril e concorreria ao Senado com apoio do atual presidente da República — o governador não pode mais tentar reeleição.

O Maranhão é importante para o PT e para o próprio Lula. Em 2022, por exemplo, o atual presidente da República obteve 71,14% dos votos válidos no estado, no segundo turno das eleições.


O desempenho de Lula no estado foi o terceiro melhor entre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, ficando atrás apenas do Piauí (76,84%) e da Bahia (72%).


Do Metrópoles

Nenhum comentário:

Postar um comentário