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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

quinta-feira, 23 de abril de 2009

METON SOARES: UM PASTOR, UMA RELÍQUIA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS MARANHENSE




A HISTÓRIA DE UM MILAGRE QUE MARCOU O PIONEIRISMO DO EVANGELHO NO MARANHÃO.


Antonio Meton Soares nasceu para Cristo em 1945 na cidade de Pedro II (PI). Cearense, com 22 anos de idade, Meton Soares sai do Ceará e passa a morar no Estado do Piauí e no ano de 1950 vem embora para o Maranhão.
Como crente, o jovem Meton Soares ajudou bastante na pregação do Evangelho, evangelizando os maranhenses em 1953. Meton Soares trabalhou no seu primeiro campo, a então Água Branca, aonde hoje é a cidade de Vitorino Freire. Segundo Meton, naquela época, primeiro o candidato a pastor era autorizado com 03 anos era consagrado a evangelista e depois com uns 03 ou 04 anos era ordenado a pastor. Como seu primeiro campo foi Vitorino Freire, depois Igarapé Grande, Caxias, Andirobal dos Crentes e atualmente Pio XII, Santa Inês e Pedreiras.
O pastor Meton Soares lembra que quando esteve em Santa Inês pela primeira vez foi de 1963 a 1970, retornando para a cidade de Santa Inês em 1990. Com 18 anos em Santa Inês, Meton diz: “Sairei daqui só o corpo para o cemitério São Benedito e a alma para o céu de glória”.
Nos anos 90, Meton Soares chegou a assumir a presidência da CEADEMA (Convenção Estadual das Assembléias de Deus do Estado do Maranhão) quando o presidente, o saudoso pastor Estevam Ângelo de Sousa faleceu. Meton era o vice assumindo dois anos. Na atualidade, Meton é o presidente de honra da Convenção. Meton Soares talvez seja o único pastor maranhense que não quer ser jubilado. “Jubilação para mim, só quando morrer”, diz ele.
Meton ficou conhecido no Maranhão como um dos pastores que mais construíram. O titular deste blog localizou o reverendo ainda em 2008, aos 86 anos no templo sede ao lado de pedreiros e carpinteiros em pleno serviço na cidade de Santa Inês. Agora é que eu tenho pouco serviço, um no Jardim Brasília e outro no Sabaque, no CAIC e estamos fazendo a reforma do templo central, concluiu o pastor Meton Soares.
O trabalho em Santa Inês está a todo vapor à disposição do veterano Meton Soares existe 07 pastores: Josué Soares seu filho, Arimatéia Roberval Nascimento, João Veloso, Edmilson e José Bili o responsável pelo campo, segundo Meton está fazendo um grande trabalho.
A igreja em Santa Inês dispõe ainda de um evangelista, o sargento Paulo Henrique.
Pedimos que Meton Soares nos contasse uma das histórias que ocorreram nos tempos difíceis de se pregar o evangelho. Ele conta a história do Miguel.
Na época que estive em Caxias, Coelho Neto e Buriti Bravo, eram campos de Caxias, tinha um carro de Caxias para Buriti Bravo de 08 em 08 dias. Eu fui um dia para Buriti Bravo e chegando lá encontrei o irmão Raimundo Colaço que morava num povoado de Buriti Bravo. Dirigi culto na casa dele e no outro dia fui com ele à cidade, encostamos em um salão de um sapateiro, testificamos de Jesus para o sapateiro de nome Miguel, ele aceitou Jesus Cristo como Salvador. Voltamos de irmão para a casa do irmão Raimundo Colaço na zona rural. No outro dia cedo, eu vim da casa do irmão Raimundo Colaço para a cidade (Buriti Bravo) para telegrafar para o pastor Estevam Ângelo em São Luís. Naquele tempo não tinha telefone. Chegando no salão do irmão Miguel, saudei com a paz do Senhor e irmão Miguel disse: “A paz do Senhor” e eu disse para ele que eu iria ao correio para telegrafar para o pastor Estevam em São Luís e ele disse: “eu vou com o senhor”. Se levantou e fomos. E saímos andando, passando uma praça tinha um touro de raça na frente comendo uns bagres de laranja. Eu desviei do touro para o outro lado e ele (Miguel) vinha conversando com um senhor, só olhando para trás. O touro estava com a cabeça baixa e ele encostou a barriga na cabeça do touro. O touro não fez nada com ele. Levantou a cabeça, mas levantou ele na ponta do chifre.
O touro era alto, soltou ele e aí o Miguel caiu em cima de umas pedras e ficou morto. Eu rapidamente entrei numa farmácia, muito agoniado, gritei o farmacêutico e ele não apareceu, mas eu vi a garrafa de mercúrio e algodão. Levei para passar na cabeça do Miguel. O farmacêutico aparecendo, colocamos Miguel em uma cadeira “preguiçosa” e levamos para a sala. Cidade pequena, o povo correu logo em cima. Muita gente.
Levamos ele na preguiçosa para a casa dele. O Miguel tinha muitos filhos. Todos chorando. Aparece um senhor e disse: “Faz tanto tempo que o Miguel mora aqui em Buriti Bravo e nunca tinha acontecido nada com ele, foi só ele passar a ser protestante, o touro matou”. E eu fiquei muito nervoso, sozinho naquela cidade. O responsável pela morte de Miguel tinha que ser e.
Chegamos na casa dele, armamos uma rede, deitamos ele “mortinho”. O povo correu para cima, chegou um dirigente da igreja cristã me dizendo que tinha o endereço de um amigo aviador em Teresina. O irmão Raimundo Colaço foi chegando e se ajoelhou perto da rede de Miguel em oração. Quando eu observei, Jesus já tinha batizado o Miguel com o Espírito Santo e o Miguel começou a falar em línguas estranhas dentro da rede. O rapaz da igreja cristã, aperreado para eu chamar o aviador e eu disse: “Não meu irmão; Jesus já mandou o aviador (Espírito Santo)”. Disse ainda: “Miguel já foi batizado com o Espírito Santo. Ele vai já levantar sadio e glorificar o nome de nosso Senhor Deus”.
Voltei para a sala, o Miguel já estava sentado falando em línguas estranhas e em português e foi chegando o delegando. Aí eu disse comigo mesmo: “Chegou para me prender” e comecei a pregar a Palavra de Deus. Muita gente ali.
Miguel levantou, falando em línguas estranhas, o sangue desapareceu da testa dele e tudo ficou limpo e eu glorificando a Deus e pregando. Fiz o apelo, dezesseis pessoas de uma só vez aceitaram a Jesus como Salvador. A família dele toda até o delegado, aí fui a ele ensinar a cantar, orar, eu li a Bíblia para eles.À noite, preguei a Palavra de Deus em frente ao salão do Miguel e mais gente aceitaram Jesus como Salvador. Criei uma congregação, batizei a todos que se manifestaram, não perguntei se eram feiticeiros ou idólatras. Não perguntei nada. Ficou ali a congregação que hoje é uma grande igreja para a honra e glória de Jesus.

Um comentário:

  1. Morei 6 anos em Pedreiras,MA,entre 1978-1994,épca do pastor Antonio Meton Soares.Lembro-me muito bem do zelo desse pastor.Fico feliz em saber que ainda está na ativa.Atualmente moro em São Paulo há 25 anos.
    Prof. Eliorefe Cruz Lima

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