|
Imagem meramente ilustrativa. |
Com o valor do contrato, a prefeitura poderia comprar uma van nova e não precisaria alugar por muitos anos.
A equipe de transição do prefeito eleito de Mata Roma, além de estar enfrentando grandes dificuldades para receber informações sobre contratos e processos da atual gestão, vem descobrindo coisas assustadoras.
Apesar da omissão de informações, a equipe descobriu que a prefeitura de Mata Roma, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, contratou (com dispensa de licitação) uma van, de uma empresa com sede em Santa Inês/MA, pelo estratosférico valor de R$ 195 Mil, pelo período de quatro meses, para ser usada no transporte de profissionais da Saúde e de pacientes vítimas do Covid-19.
O contrato, feito pelo secretário dessaúde de Mata Roma, Gustavo Adriano Matos Correa, e autorizado pelo prefeito Raimundo Ivaldo, o Bode, teve início em 31 de agosto e vai até o dia 31 de dezembro deste ano. Há vários meses que a prefeitura não divulga mais os boletins sobre os casos de Covid no município.
Como se não bastasse o valor exorbitante do contrato, outra informação que chama a atenção, é sobre o desvio de finalidade, já que a van foi usada para transporte de pacientes para realizar hemodiálise, quando o contrato diz que deveria ser para profissionais da saúde e pessoas acometidas pelo ovid-19.
Se fizermos uma conta, a prefeitura tem que pagar à empresa um valor de R$ 1.625,00 por dia para ter apenas uma van à disposição.
Uma van nova (Sprinter da Mercedes), custa hoje em torno de 192 Mil reais, segundo o site webmotors. ou seja, com o valor do contrato de quatro meses, daria para a prefeitura de Mata Roma comprar uma van novinha, que poderia ser usada durante muitos anos, sem ter que gastar mais do dinheiro público com aluguel, tendo apenas que fazer a manutenção.
De acordo com o Advogado Lourival Soares, e a Coordenadora Geral da Transição, Dra. Noemia, do Prefeito eleito Besaliel, o secretário de Saúde do município, Gustavo Correa, e outros secretários, estão criando embaraços, dificultando repassar os documentos, que são de interesse público, o que pode causar um grande prejuízo para a próxima gestão e, consequentemente, para toda a população.
Com a palavra o Ministério Público.
Do William Fernandes