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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

sábado, 15 de dezembro de 2018

A disputa será no grupo de Flávio Dino em 2022…


Movimentação já intensa com vistas às eleições de 2020 guarda um forte interesse na sucessão do próprio governador comunista; todos querem a prefeitura – para si ou para aliados – como instrumento de influência daqui a quatro anos

BRANDÃO, WEVERTON, FLÁVIO DINO E ELIZIANE são os principais nomes de 2022; mas todos dependem do resultado de 2020
Há um pano de fundo na movimentação intensa de aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) com vistas à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Desde os senadores eleitos Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS) – passando pelos deputados federais Bira do Pindaré (PSB) e Márcio Jerry (PCdoB) – até o vice-governador Carlos Brandão (PRB), todos sabem que a Prefeitura de São Luís será fator de influência na eleição de 2022.

E ninguém quer perder cacife na sucessão do próprio Flávio Dino.

Atualmente, a mais promissora liderança maranhense para 2022 é o senador eleito Weverton Rocha; ele tem o maior grupo de aliados, a maior estrutura partidária e a maior base de prefeitos, deputados e vereadores, situação que só tende a aumentar no decorrer dos próximos anos.

Mas nem todos no grupo de Flávio Dino aplaudem de bom grado o líder pedetista.

E tirar dele e do PDT o cacife junto à Prefeitura de São Luís é um dos objetivos de vários destes aliados, muitos dos quais analisam que até mesmo uma vitória de Eduardo Braide (PMN) em 2020 possa vir a ser bom para chacoalar as pedras do xadrez político maranhense.

Para Weverton e Edivaldo Júnior, o melhor dos mundos seria a eleição de Eliziane Gama para a prefeitura, o que abriria caminho para 2022.

Mas 2022 também interessa à senadora eleita, que sabe da articulação de Weverton pela sucessão de Flávio Dino; neste caso, para ela, o ideal seria a eleição de um prefeito com o seu apoio, o que construiria sua própria estrada para a sucessão do comunista.
BIRA DO PINDARÉ E MÁRCIO JERRY são os nomes do Palácio para tentar frear o cacife de aliados

Flávio Dino e seu vice, Carlos Brandão observam os dois com uma espécie de “olho no peixe, outro no gato”.

O primeiro porque terá de deixar o governo se quiser disputar as eleições de 2022; o outro porque herdará naturalmente o comando do estado, com a possibilidade de concorrer no cargo a um novo mandato.

Aos dois – tanto Brandão quanto Flávio Dino – o ideal é ter um amigo muito mais do que um aliado no lugar de Edivaldo Júnior.

Daí os nomes de Bira do Pindaré e Márcio Jerry postos na disputa de 2020.
OTHELINO NETO E EDIVALDO JÚNIOR podem ser beneficiados de acordo com os movimentos das peças

E no meio deles todos estão também o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e o próprio Edivaldo Júnior, que dependem de movimentações específicas para garantir espaço de poder daqui a quatro anos.

Othelino, por exemplo, pode até herdar o governo, dependendo de como as peças se movimentarão nas duas eleições vindouras.

Edivaldo, por sua vez, dependerá fundamentalmente do seu sucessor para se manter vivo após dois anos sem mandato.

Por isso, precisa ele próprio comandar a sua sucessão.

Porque dela depende a vida de boa parte dos seus aliados…


Do Marco Aurélio D"Eça

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