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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Francisco Carlos defende pesquisa de Mestrado sobre os índios Krikati

Na tarde de sexta feira (15/12), o professor, ambientalista e escritor maranhense Francisco Carlos Machado, filho da vizinha cidade de Duque Bacelar, defendeu sua dissertação de mestrado em Ciências Ambientais, intitulada “Herdeiros da Aldeia Grande da Ema – Os Krikati e o Plano de Gestão Territorial e Ambiental de suas aldeias”, no Centro de Ensino Superior de Anápolis – UniEvangélica, uma das maiores universidades do Estados do Goiás. O seu mestrado é baseado entre os índios Krikati, habitante na região tocantina, sul do Maranhão, distante 700 km de São Luís, onde o mestre Francisco viveu durante nove meses entre eles desenvolvendo as atividades da pesquisa.

“Foi uma pesquisa´, diz ele, que ‘não somente me outorgou um título acadêmico, mas que mudou a minha vida. Durante novos meses vivi de forma intensa a vida do povo Krikati, aprendendo sua língua, os elementos fundamentais de sua cultura e formas de ver o meio ambiente e a existência, como também construindo com os líderes do povo e a sua gente em cada uma das seis aldeias deles um plano coletivo em políticas públicas que utilize, cada vez mais, de forma sustentável os recursos naturais do território indígena”.

As primeiras etapas da pesquisa começaram em 2015, onde Francisco Carlos ficou mais de vinte dias com os Krikati, sensibilizando-os da importância do trabalho entre os índios, conseguindo a autorização dos caciques e das lideranças. Depois, no ano de 2016 ele chegou a ficar até quadro meses entre os índios, onde saia para ir para São Luís e para Anápolis-GO, objetivando escrever os resultados dos trabalhos e descansar, pois segundo ele, “trabalhar em uma comunidade indígena, em outra cultura, chega ser muito cansativo, visto também, tinha que subir em serras muitos altos, caminhar quilômetros, acompanhar os índios na roça, na floresta e participar de todas as suas cerimônias cívicas, culturais e esportivas dentro e fora das aldeias, como correr 10 quilômetros na corrida de tora, um dos esportes mais emocionantes que já presenciei em toda vida”.

Os resultados foram, porém, grandiosos e audaciosos, diz Francisco, “pois conseguimos com poucos recursos, via beneficiamento de uma bolsa de estudos da CAPES, construir um PGTA – Plano de Gestão Territorial e Ambiental de uma comunidade indígena, um trabalho que no normal é feito com uma equipe de vários cientistas e indigenistas, mas com a graças de Deus, e auxílio de alguns pesquisadores da UNIEvangélica, UEG, como UEMA, que confeccionaram mapas do território e outros auxílios, além de muitos colaboradores das cidades próximas da terra indígena, principalmente, os próprios Krikati(nas hospedagens, mobilização das comunidades, sendo guias na mata, etc), realizemos a empreitada, coletivamente.


O Blog parabeniza este amigo e leitor, desejando mais sucessos em sua vida acadêmica e profissional.


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