Mais uma vez uma operação da Polícia Federal pode atormentar o senador Edison Lobão. A PF deflagrou nesta quinta-feira (1) ação para esclarecer suposta atuação de uma organização criminosa especializada no desvio de recursos previdenciários do Postalis (Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos), fundo de pensão dos funcionários dos Correios.
Segundo a Polícia Federal, a má gestão dos recursos e os desvios investigados, gerou déficit de aproximadamente R$ 6 bilhões.
A operação pode atingir em cheio o ex-presidente do Postalis, Alexej Predtechensky, indicado para o cargo por Edison Lobão. A operação Lava Jato já teve, em uma de suas fases, como um dos alvos Márcio Lobão, filho do senador, que foi sócio de Alexej entre 1994 e 2009, numa loja de revenda de carros: a Prestige Auto Importadora de Carros Ltda. O estabelecimento funcionava em Brasília.
*Nova operação*
As ações da Operação Pausare, de acordo com a PF, acontecem em regime de esforço concentrado pelas próximas 48h em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Alagoas. No total, 62 equipes policiais cumprirão aproximadamente 100 mandados judiciais de busca e apreensão.
*Alvo de denúncias*
Não é a primeira vez que a Polícia Federal deflagra operação para investigar fraudes e má gestão no Postalis. Em dezembro de 2015, a PF deflagrou a Operação Positus. A operação apurou desvios de até R$ 180 milhões.
Em setembro de 2016, a PF deflagrou a Operação Greenfield, da qual Márcio Lobão foi atingido, para investigar irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país, entre eles, o Postalis.
Em outubro do ano passado, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) decretou intervenção no Postalis pelo prazo de 180 dias.
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