A situação dos servidores municipais da saúde em Anapurus ganhou repercussão estadual após uma manifestação ocorrida nesta sexta-feira (06/12) em frente à Câmara Municipal. Enfermeiros e outros profissionais, acompanhados do vice-presidente, Ismael Monteles, e demais representantes do Sindicato dos Servidores Municipais (SINSPMA), foram reivindicar providências sobre o atraso de três meses no pagamento do piso da enfermagem, mas encontraram as portas da Casa Legislativa fechadas, gerando indignação entre os presentes.
Recursos existem, mas salários não são pagos
Os manifestantes acusam a gestão municipal, liderada pela prefeita Vanderly Monteles, de má administração dos recursos públicos, alegando que os repasses federais destinados ao piso da enfermagem têm sido feitos regularmente.
“Queremos que os vereadores cumpram seu papel de fiscalizadores e investiguem para onde está indo o dinheiro da saúde. Não há justificativa para esses atrasos”, destacou o vice-presidente, Ismael Monteles.
Ausência dos vereadores e críticas de aliados
A ausência dos parlamentares na sessão ordinária reforçou a insatisfação dos manifestantes. Nem mesmo os aliados da prefeita compareceram para dialogar com os trabalhadores, o que foi interpretado como uma postura de descaso. Surpreendentemente, alguns aliados próximos ao governo municipal fizeram críticas públicas à gestão de Vanderly, expondo o desgaste político da prefeita.
“Não dá mais para aceitar tanto desrespeito. Os servidores estão sendo tratados com descaso, enquanto a prefeita ignora as necessidades básicas de quem trabalha para o município”, afirmou um aliado e ex-candidato a vereador, irmão Zezinho, em tom inflamado.
Pressão crescente
A situação expõe um cenário de tensão política em Anapurus, com a população e os servidores exigindo respostas sobre o destino dos recursos e os atrasos nos pagamentos. Para muitos, a omissão da Câmara de Vereadores só agrava a crise, levantando dúvidas sobre o compromisso dos parlamentares com os interesses do povo.
E agora?
Com a pressão popular em alta, a pergunta que ecoa entre os manifestantes é: até quando a omissão da Câmara e da gestão municipal prevalecerá? A população espera uma postura mais ativa das autoridades locais, cobrando não apenas respostas, mas também ações concretas para resolver o impasse e garantir os direitos dos trabalhadores.
Os próximos capítulos dessa crise serão decisivos, vale aguardar!…
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