Deu no portal 180 Graus
No dia 16 de maio passado o jornal Folha de São Paulo publicou ampla reportagem mostrando que Antonio Palocci teve um aumento de patrimônio de vinte vezes entre 2006 e 2010. Ao longo dos dias uma crise se instalou na administração da presidenta Dilma Roussef (PT) e nesta semana, quase um mês depois, mais especificamente na terça-feira, dia 8 de junho, ele deixou o cargo de ministro-chefe da Casa Civil.
Casos como o de Palocci, no entanto, não estão tão distantes de boa parte da classe política brasileira. No Piauí não falta exemplos. A reportagem do 180graus fez uma breve consulta no patrimônio declarado de alguns dos mais conhecidos políticos locais, também de acordo com os anos das duas últimas eleições, de 2006 a 2010, e descobriu aumento considerável no patrimônio de alguns nomes.
Existem informações de que vereadores, deputados, senadores no Piauí etc têm seus ‘laranjas’ para não demonstrarem que tiveram seus patrimônios aumentados em vinte, trinta e até cinquenta vezes. Isto é: não querem usar os próprios nomes para terem o 'filme queimado'. A reportagem do Maior Portal do Piauí, no entanto, baseou-se apenas no que foi declarado junto à Justiça Eleitoral (Tribunal Regional: TRE-PI; e/ou Tribunal Superior: TSE).
Entre os nomes listados, segundo declaração de bens dos próprios candidatos, por exemplo, em eleições anteriores, os casos do hoje governador Wilson Martins (PSB), do senador Ciro Nogueira (PP) e dos deputados federais Átila Lira (PSB) e Marcelo Castro (PMDB), não têm dados completos na Justiça Eleitoral. Eles devem ter entregues documentos anexos, sem ser nos formulários próprios da Justiça Eleitoral. Por isso nem todos os dados constam no site da Justiça Eleitoral.
Dos que tiveram variação maior no patrimônio, o deputado federal Assis Carvalho (PT), ex-deputado estadual, ex-presidente do Detran, ex-presidente da Agespisa e ex-secretário estadual de Saúde, surpreende. Ele aumentou o patrimônio 9,21 vezes, em quatro anos. Conseguiu ficar mais rico que o senador e ex-governador Wellington Dias (PT) e ainda mais rico que o filho do homem mais endinheirado do estado, empresário João Claudino, que é o também senador João Vicente Claudino (PTB). Abaixo uma lista com os nomes de quem mais destacou, de acordo com a declaração de bens nos sites da Justça Eleitoral. Destes nomes, sete são milionários (patrimônio acima de R$ 1 milhão). Qualquer um pode ter acesso, no site do TRE-PI (www.tre-pi.gov.br), do TSE (www.tse.gov.br) ou através do site Às Claras (www.asclaras.org.br), onde é possível saber quanto cada um dos políticos, não só do Paiuí, mas de todo o País, gastou na última eleição.
No dia 16 de maio passado o jornal Folha de São Paulo publicou ampla reportagem mostrando que Antonio Palocci teve um aumento de patrimônio de vinte vezes entre 2006 e 2010. Ao longo dos dias uma crise se instalou na administração da presidenta Dilma Roussef (PT) e nesta semana, quase um mês depois, mais especificamente na terça-feira, dia 8 de junho, ele deixou o cargo de ministro-chefe da Casa Civil.
Casos como o de Palocci, no entanto, não estão tão distantes de boa parte da classe política brasileira. No Piauí não falta exemplos. A reportagem do 180graus fez uma breve consulta no patrimônio declarado de alguns dos mais conhecidos políticos locais, também de acordo com os anos das duas últimas eleições, de 2006 a 2010, e descobriu aumento considerável no patrimônio de alguns nomes.
Existem informações de que vereadores, deputados, senadores no Piauí etc têm seus ‘laranjas’ para não demonstrarem que tiveram seus patrimônios aumentados em vinte, trinta e até cinquenta vezes. Isto é: não querem usar os próprios nomes para terem o 'filme queimado'. A reportagem do Maior Portal do Piauí, no entanto, baseou-se apenas no que foi declarado junto à Justiça Eleitoral (Tribunal Regional: TRE-PI; e/ou Tribunal Superior: TSE).
Entre os nomes listados, segundo declaração de bens dos próprios candidatos, por exemplo, em eleições anteriores, os casos do hoje governador Wilson Martins (PSB), do senador Ciro Nogueira (PP) e dos deputados federais Átila Lira (PSB) e Marcelo Castro (PMDB), não têm dados completos na Justiça Eleitoral. Eles devem ter entregues documentos anexos, sem ser nos formulários próprios da Justiça Eleitoral. Por isso nem todos os dados constam no site da Justiça Eleitoral.
Dos que tiveram variação maior no patrimônio, o deputado federal Assis Carvalho (PT), ex-deputado estadual, ex-presidente do Detran, ex-presidente da Agespisa e ex-secretário estadual de Saúde, surpreende. Ele aumentou o patrimônio 9,21 vezes, em quatro anos. Conseguiu ficar mais rico que o senador e ex-governador Wellington Dias (PT) e ainda mais rico que o filho do homem mais endinheirado do estado, empresário João Claudino, que é o também senador João Vicente Claudino (PTB). Abaixo uma lista com os nomes de quem mais destacou, de acordo com a declaração de bens nos sites da Justça Eleitoral. Destes nomes, sete são milionários (patrimônio acima de R$ 1 milhão). Qualquer um pode ter acesso, no site do TRE-PI (www.tre-pi.gov.br), do TSE (www.tse.gov.br) ou através do site Às Claras (www.asclaras.org.br), onde é possível saber quanto cada um dos políticos, não só do Paiuí, mas de todo o País, gastou na última eleição.
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