A prefeita de Brejo, Thâmara Araújo de Castro, que também é professora concursada do município, está sendo duramente criticada após assinar um documento oficial com erros graves de português. O ofício, que circula nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, contém falhas como o uso incorreto de “há” em vez de “a” e a ausência do acento em “públicas”. Além disso, a redação do texto foi classificada como confusa e mal elaborada.
A repercussão gerou indignação entre os moradores, que questionam como uma gestora e professora de formação pode ter assinado um documento tão mal escrito. “Será que é isso que ela ensinava aos alunos quando estava na sala de aula?”, ironizou um morador. O episódio também trouxe à tona a baixa qualidade da educação no município, evidenciada pelos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Brejo. “Se a prefeita escreve assim, talvez isso explique por que nosso Ideb está tão baixo”, afirmou outra moradora.
Veja o documento na íntegra:
As críticas não param por aí. Muitos se perguntam se Thâmara realmente leu o documento antes de assiná-lo ou se está apenas cumprindo ordens de terceiros. É amplamente comentado na cidade que a prefeita foi uma escolha estratégica do tio e ex-prefeito, que não pôde se candidatar nas últimas eleições. “Ela nunca foi política, todo mundo sabe que quem manda é o tio. Ela está lá só para assinar o que ele manda”, disse um morador.
Além da polêmica, o caso reacendeu debates sobre a qualidade da gestão municipal e a responsabilidade de quem ocupa cargos públicos. “Se nem um ofício oficial é feito com cuidado, como confiar que ela dará conta de decisões mais importantes?”, questionou uma professora da rede municipal.
O episódio virou motivo de chacota em Brejo, mas também levantou reflexões sobre a necessidade de uma administração mais preparada, que respeite a educação e o profissionalismo na gestão pública.
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