Um racha entre aliados quase causou a primeira derrota governista em uma votação importante no Congresso: o texto do novo Código Florestal, que pretende atualizar as regras que regulamentam as atividades agropecuárias em áreas de proteção ambiental. O jeito foi interromper os trabalhos na noite da última quarta-feira (11) e adiar a decisão, que deve sair só na próxima terça (17).
Quando tudo indicava a aprovação do texto costurado pelo governo com o relator do caso, deputado Aldo Rebelo (PCdoB), uma agitação nos corredores da Câmara dos Deputados ligou o sinal de alerta do Planalto.
Por volta das 22h, o líder governista Cândido Vaccarezza (PT-SP) surpreendeu todo mundo ao tomar o microfone e pedir o adiamento da sessão. Sob vaias, ele anunciou:
- Não vamos para a votação no escuro.
Ele alegou que não deixaria passar um texto com o qual a presidente Dilma Rousseff não se sentiria "confortável" em assinar.
O próprio líder da bancada petista na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), queria que Aldo voltasse atrás em dois pontos cruciais, que a oposição apelidou de “pegadinhas” do relator: Além de transferir à Presidência a responsabilidade por permitir o plantio em áreas de preservação nas margens de rios, o relatório de Aldo traz entre as principais novidades a anistia total a quem desmatou propriedades consideradas pequenas, de até quatro módulos fiscais.
Enquanto o texto de Aldo dizia que essas polêmicas seriam resolvidas pela presidente Dilma por meio de um decreto, o DEM sugeriu uma emenda que tirava essa regra do relatório, dando aos deputados o poder de decidir a respeito.
No PMDB, principal aliado governista, o cálculo era de que entre 20 e 30 deputados votariam a favor da emenda da oposição. O próprio Vaccarezza admitiu o “movimento” que poderia surpreender o Planalto:
...- Durante o processo de votação identificamos um movimento de falta de compreensão de alguns deputados da base, aliado a interesses da oposição de aprovar suas mudanças, que permitiria que o texto do Aldo fosse desfigurado.
Para ele, um decreto presidencial permitira um “estudo detalhado” das polêmicas:
- Aquela área que não precisar ser consolidada não será, ali pode virar floresta, área de proteção ambiental. Nós não queremos começar consolidando tudo e anistiando todo mundo que desmatou.
Ele negou que o governo tenha “perdido o controle” da base durante a votação.
- Se tivesse perdido o controle o relatório teria sido votado.
Quando tudo indicava a aprovação do texto costurado pelo governo com o relator do caso, deputado Aldo Rebelo (PCdoB), uma agitação nos corredores da Câmara dos Deputados ligou o sinal de alerta do Planalto.
Por volta das 22h, o líder governista Cândido Vaccarezza (PT-SP) surpreendeu todo mundo ao tomar o microfone e pedir o adiamento da sessão. Sob vaias, ele anunciou:
- Não vamos para a votação no escuro.
Ele alegou que não deixaria passar um texto com o qual a presidente Dilma Rousseff não se sentiria "confortável" em assinar.
O próprio líder da bancada petista na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), queria que Aldo voltasse atrás em dois pontos cruciais, que a oposição apelidou de “pegadinhas” do relator: Além de transferir à Presidência a responsabilidade por permitir o plantio em áreas de preservação nas margens de rios, o relatório de Aldo traz entre as principais novidades a anistia total a quem desmatou propriedades consideradas pequenas, de até quatro módulos fiscais.
Enquanto o texto de Aldo dizia que essas polêmicas seriam resolvidas pela presidente Dilma por meio de um decreto, o DEM sugeriu uma emenda que tirava essa regra do relatório, dando aos deputados o poder de decidir a respeito.
No PMDB, principal aliado governista, o cálculo era de que entre 20 e 30 deputados votariam a favor da emenda da oposição. O próprio Vaccarezza admitiu o “movimento” que poderia surpreender o Planalto:
...- Durante o processo de votação identificamos um movimento de falta de compreensão de alguns deputados da base, aliado a interesses da oposição de aprovar suas mudanças, que permitiria que o texto do Aldo fosse desfigurado.
Para ele, um decreto presidencial permitira um “estudo detalhado” das polêmicas:
- Aquela área que não precisar ser consolidada não será, ali pode virar floresta, área de proteção ambiental. Nós não queremos começar consolidando tudo e anistiando todo mundo que desmatou.
Ele negou que o governo tenha “perdido o controle” da base durante a votação.
- Se tivesse perdido o controle o relatório teria sido votado.
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