Um grupo de oposição da Síria afirmou, segundo a rede CNN, que a morte do jornalista francês Gilles Jacquier(foto)na quarta-feira ilustra os esforços do regime de Bashar al-Assad em intimidar a imprensa e pediu por uma investigação independente sobre o incidente. No entanto, o governo sírio culpa um grupo armado de terroristas por ter disparado morteiros contra a delegação de jornalistas em Homs.
O Conselho Nacional Sírio (CNS) afirmou nesta quinta-feira que a morte de Jacquier é um indicativo de que o regime quer impedir a imprensa de trabalhar livremente e cobrir os eventos "em uma tentativa de silenciar as fontes neutras e independentes da mídia".
Jacquier, 43 anos, trabalhava para a emissora francesa France-2 TV e foi o primeiro jornalista ocidental a morrer na revolta da Síria, que já dura dez meses. Ele foi morto quando um morteiro atingiu uma manifestação pró-Assad em Homs, durante a qual ele trabalhava em uma viagem autorizada pelo governo.
Antes, a Síria havia proibido jornalistas estrangeiros de entrar no país, porém, depois, permitiu que alguns repórteres trabalhassem. "Os incidentes de ataques a jornalistas coincidem com os ataques a alguns membros da delegação de monitores árabes na tentativa de ameaçá-los para forçá-los a deixar a Síria sem divulgar publicamente os resultados de sua investigação que condena o regime sírio e expõe seus crimes", disse o CNS, segundo a CNN.
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