O vereador é o representante do povo que o elege para integrar o Legislativo, poder que ao lado do Executivo e do Judiciário são pilares do regime democrático quando harmônicos e independentes entre si.
O voto credencia o representante para, em nome do eleitor, legislar, fiscalizar o poder executivo e reivindicar direitos de toda a coletividade. Infelizmente não tem sido este o procedimento de alguns componentes da base de apoio ao Governo Municipal.
Dr. Magno Bacelar |
Nas sessões já realizadas, na atual legislatura, o que se observa é a preocupação , acima de todas as coisas, em defender o atual gestor. Qualquer reivindicação, sugestão ou reclamação da oposição, gera gritos de protesto, na tentativa de abafar as reivindicações. Não há preocupação de investigar a veracidade e procedência dos fatos. O vereador é livre e tem a palavra garantida quando fala da tribuna; prerrogativa a ser utilizada para defender teses, programas, o próprio governo quando atacado irresponsavelmente, e sobretudo, os direitos do povo.
Qualquer que seja o tema apresentado pela oposição, minoria na casa, a técnica de alguns governistas é a agressão aos gestores que antecederam o atual. Acusações de que jamais foi feito qualquer coisa sobre aquele assunto. Se os antecessores não cumpriram com seu dever tal fato não exime o atual mandatário de fazer. É sua obrigação e para isso foi eleito. Aliás, o atual gestor já não é novidade, está no segundo mandato. Por que não resolveu, no mandato anterior. O antecessor dele já é ele mesmo.
Combatemos as acusações, ataque e criticas infundadas. Atacar por atacar, agredir por agredir não é comportamento digno de uma oposição responsável. A democracia pressupõe liberdade com responsabilidade. A ética exige um novo posicionamento da classe política.
Não há democracia sem o respeito às minorias. Não haverá progresso e evolução sem compromissos.
Os problemas de Coelho Neto são imensuráveis e estão a exigir a união de todos em busca de soluções. Não serão querelas e interesses pessoais mesquinhos que irão resolve-los.
É chegada a hora de descer do palanque. De encarar a dura realidade e do cumprimento do dever. De cada um mostrar a que veio. O povo espera e a história não perdoará os omissos e subservientes.
QUEM VIVER VERÁ
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