Blog do Ricardo Marques – Toda essa badalação em torno da entrada de Eduardo Braide na corrida ao Governo do Maranhão é esforço de pitonisa para hipnotizar incautos e tirar atenção do foco que realmente interessa à oligarquia: A eleição de senador.
Na eleição para governador, o horizonte que se vislumbra não é nada favorável às pretensões de Roseana & Cia. Ltda. As chances são praticamente nulas. Jamais a oligarquia encarou uma disputa para os Leões em circunstâncias tão desfavoráveis quanto agora – vai ter de encarar um oponente bem avaliado pela opinião pública, e sem poder contar com a máquina pública estadual para fomentar a campanha. O único trunfo digno de registro seria o apoio ostensivo do presidente da República – mas o presidente é Michel Temer cuja alta rejeição o torna um político leproso.
Qualquer observador minimamente atento sabe que o Senado é a derradeira trincheira dos Sarney, o último suspiro. É lá onde o grupo mantém-se ainda vivo e influente no jogo macro da política nacional. Daí porque, a oligarquia virá com a faca nos dentes e vai fazer de tudo para abocanhar pelo menos uma das duas vagas. Edison Lobão (MDB) e Sarney Filho (PV) não são meninos. São dois nomes de muita densidade eleitoral – por isso mesmo fortes em qualquer eleição, ainda que corroídos pelo tempo de vida pública de ambos.
Outro pré-candidato de peso é José Reinaldo Tavares (PSDB), mas este, embora seja um articulador político experiente e de reconhecida capacidade…
Historicamente, governador que vai eleito logo em primeiro turno faz os senadores da sua chapa majoritária – basta observar os números das eleições para Senado no Maranhão, da redemocratização do país para cá. Todas as pesquisas sérias apontam eleição de Flávio nestas circunstâncias (1º turno), o que faz dos candidatos por ele apoiados favoritos na disputa. E não precisa ser especialista em cenários políticos para enxergar que os pré-candidatos do governador ao Senado – os deputados federais Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS) – a cada dia avançam e ganham terreno na atual corrida pré-eleitoral.
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