Na sessão plenária dessa segunda-feira (17) na Câmara Municipal de Coelho Neto pelo menos três vereanças anunciaram suas saídas da base do governo Américo de Sousa (PT). Nessa altura do campeonato, um golpe na imagem do governo e a simples demonstração que Américo de Sousa não cumpre promessas, não dialoga e nem tem habilidade para obedecer as regras do jogo político.
O vereador João Paulo e Reginaldo Jansen ex-líder de governo (Cará) ambos do (MDB) anunciaram juntos o rompimento com o governo Américo de Sousa. A partir de agora eles não darão apoio à base aliada petista na Câmara e retornam de onde saíram para apoiar o MENINO DO SOLINEY.
O outro vereador que deixou de ser da base aliada do governo na Câmara foi Moabe Branco (PSDB), sensatamente esse só apontou o caminho majoritário que não irá seguir. Apesar da opção de poder apoiar o Menino do Soliney, como os demais separatista, Moabe exita em ir para o grupo dominado pelo pai desse.
Falta de diálogo
Américo pouco dialogava com a Casa e seguia seu estilo vertical (de cima para baixo) de determinação política. Nem mesmo quando era contatado de baixo para cima, ilustrado aqui seu estilo, ele chegava a atender as ligações do atual presidente da Câmara Municipal, Marcos Tourinho (PDT).
Foram rara as vezes que o prefeito visitou a Câmara, se algum vereador quisesse tratar alguma demanda com Américo o caminho sempre começava e terminava no gabinete do executivo municipal, nunca o contrário.
Inabilidade Política
A inabilidade Política do prefeito Américo fica exposta no momento em que se compara a quantidade de lideranças e apoiadores que estiveram com ele em 2016 e ainda permanecem ao seu lado. A lista incluí, Josué Viana, Cristiane Bacelar, Antonio Pires e Lisa Pires como alguns dos nomes mais conhecidos.
Américo joga xadrez sem obedecer às regras do jogo. Existe uma lógica de que o vereador ao se tornar base aliada possa indicar cargos políticos que sustentem seu capital político, é só política não há como fugir disso. Por exemplo, qual dos vereadores indicaram cargos nas escolas para secretário, coordenador ou diretor?
O cenário político de reeleição de Américo de Sousa se desenha como o pior possível, sabe-se que esse é só o começo de uma debandada de apoios que seu governo sofrerá na Câmara Municipal. Aos poucos fica evidente qual será o lado mais arriscado para a classe política investir apoio.
Com esse cenário e os índices de rejeição do governo, não seria ruim reconsiderar a ideia de gastar energia e tempo para ser: “o candidato já derrotado de 2020“.
Com informações do Blog do Elesbão Magalhães
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