No aniversário de 62 anos de Aldeias Altas, comemorado neste domingo, 11, o prefeito Kedson Lima fez um discurso onde exaltou o fato do seu governo ser feito por pessoas oriundas da cidade e dos órgãos da administração funcionarem na sede do município. “Funcionava lá em Caxias, na esquina ali do Excelsior Hotel, da Casa do Estudante, era lá que funcionava a Prefeitura de Aldeias Altas, num prédio comprado com dinheiro público e ainda alugado novamente pra Prefeitura. Era assim. Não funcionava aqui”, lembrou o prefeito. “Hoje sim funciona aqui. Controladoria funciona aqui, Procuradoria funciona aqui, Contabilidade funciona aqui, setor de compras funciona aqui. Tudo funciona aqui nessa Prefeitura”.
“Os secretários todos eles são de Aldeias Altas”, disse Kedson nominando cada um, a origem familiar e a localidade de onde eram. “Tudo daqui”. “Eu apostei neles e tá dando certo. Tá dando certo por que? Eu tenho uma equipe de Controladoria e de Procuradoria que trabalha muito bem. Eu não respondo uma improbidade administrativa em 4 anos [de governo]. Nós já temos duas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas no nosso mandato e eu acredito que vamos ter a terceira a ser aprovada em breve, por que? Porque nós fazemos as coisas com responsabilidade”, justificou o prefeito.
Com centenas de pessoas ouvindo seu discurso onde ele relatou o trabalho desenvolvido ao longo da sua gestão, Kedson pediu para que o público fizesse uma reflexão para as movimentações de alguns políticos em ano de eleição. “Esse ano é ano de eleição, e vocês podem ter na certeza que já estão se aproximando. Vocês observem uma coisa: Já estão abrindo as casas e aí botam sofá, botam café e ai começa...”, alertou.
Em outro ponto alto do discurso proferido no palanque montado na Avenida João Rosa, o prefeito tocou num assunto recorrente nas discussões políticas do município, que é o fato da maioria dos políticos de Aldeias Altas não residirem na cidade, mas sim em Caxias. “Eles nunca moraram aqui, eu moro aqui, eles nunca moraram. Eles compram casa pra passar o dia e de noite até logo, final de semana até logo. Eu fico aqui, eu moro aqui”.
Deixando claro sua diferença dos demais políticos locais, Kedson pontuou que não tem segurança e que anda só pelas ruas de Aldeias Altas. “Eu não tenho segurança, eu não tenho motorista, eu ando só. A segurança que eu tenho é a minha mulher que é policial”. “Mas eu abro as portas da minha casa. Eu atendo quem tiver. Eu atendo na Prefeitura, seu eu tiver no meio da rua eu paro, eu converso, eu escuto, mas o meu negócio é trabalhar, é trabalhar, trabalhar, eu não paro”.
Num gracejo para a classe política que o apoia, o gestor disse que, apesar de “governar com o povo, escutando o povo”, precisava da ajuda dos vereadores. “E eu preciso muito desses senhores que aqui estão e essas senhoras vereadoras, eles também colaboram, contribuem, aprovando as leis”, disse Kedson referindo-se aos vereadores que estavam no palanque.
Comentando o fato de que os seus adversários as vezes se incomodam com o seu silêncio, o prefeito disse que esse era o seu jeito de agir. “Eu fico calado observando. Observei 20 anos. No momento certo de ser prefeito o povo me colocou. Eu tive a paciência, mas pra mim chegar ali foi toda uma trajetória. Vereador por 4 mandatos, presidente da Câmara...”.Kedson deu mais uma alfinetada nos seus opositores ao lembrar que quando estava na oposição e mesmo sem mandato, “eu sempre mantive os carnavais, os blocos, os campeonatos, ajudando. Era o que a oposição devia fazer. Tá fora? Mas ajuda com uma cesta básica, ajuda as pessoas. Mas vão aparecer agora, mas a política tá mudada”.
Do Sabá
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