BRASÍLIA, 21 Mar (Reuters) - A crise na base aliada do governo teve mais um capítulo nesta quarta-feira com o novo adiamento da votação da Lei Geral da Copa na Câmara dos Deputados. Os líderes dos partidos da coalizão governista preferiram obstruir a discussão do texto para evitar que fosse imposta mais uma derrota ao Executivo.
A Lei Geral da Copa cria um marco legal para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013 no país, ditando as regras para comercialização de produtos dos patrocinadores da Fifa, definindo as responsabilidades civis do governo e do setor privado e até o preço das entradas para os jogos.
A votação desta quarta no plenário da Câmara era aguardada pela Fifa depois que a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o presidente da entidade, Joseph Blatter, na última sexta e disse que o Brasil cumpriria todos os compromissos assumidos para a realização do torneio.
Mais uma vez, demonstrando estar sem controle sobre os aliados e sofrendo muitas pressões, o governo teve que aderir ao adiamento.
Até o novo líder indicado pelo Palácio do Planalto na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), liberou a base aliada para votar como achasse melhor no requerimento que pedia a retirada da matéria da pauta, numa demonstração de falta de confiança na vitória governista.
"O líder do governo admitiu que não tinha controle sobre os liderados", disse o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), um dos principais porta-vozes do descontentamento na base aliada, pouco antes da sessão ser encerrada por falta de quórum.
Apenas três legendas -PT, PSB e PCdoB- dos 16 partidos da coalizão do governo na Câmara mantiveram a posição de votar a Lei Geral da Copa nesta quarta, mas não conseguiram reunir os 257 votos necessários para manter aberta a sessão no plenário.
O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), disse que é cedo para dizer que o governo perdeu o controle dos aliados, mas admitiu que os líderes dos partidos ficaram confusos e sem poder de liderança com tantas idas e vindas na negociação do ponto da lei que trata da venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Continuação
A Lei Geral da Copa cria um marco legal para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013 no país, ditando as regras para comercialização de produtos dos patrocinadores da Fifa, definindo as responsabilidades civis do governo e do setor privado e até o preço das entradas para os jogos.
A votação desta quarta no plenário da Câmara era aguardada pela Fifa depois que a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o presidente da entidade, Joseph Blatter, na última sexta e disse que o Brasil cumpriria todos os compromissos assumidos para a realização do torneio.
Mais uma vez, demonstrando estar sem controle sobre os aliados e sofrendo muitas pressões, o governo teve que aderir ao adiamento.
Até o novo líder indicado pelo Palácio do Planalto na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), liberou a base aliada para votar como achasse melhor no requerimento que pedia a retirada da matéria da pauta, numa demonstração de falta de confiança na vitória governista.
"O líder do governo admitiu que não tinha controle sobre os liderados", disse o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), um dos principais porta-vozes do descontentamento na base aliada, pouco antes da sessão ser encerrada por falta de quórum.
Apenas três legendas -PT, PSB e PCdoB- dos 16 partidos da coalizão do governo na Câmara mantiveram a posição de votar a Lei Geral da Copa nesta quarta, mas não conseguiram reunir os 257 votos necessários para manter aberta a sessão no plenário.
O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), disse que é cedo para dizer que o governo perdeu o controle dos aliados, mas admitiu que os líderes dos partidos ficaram confusos e sem poder de liderança com tantas idas e vindas na negociação do ponto da lei que trata da venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Continuação
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