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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

quarta-feira, 7 de março de 2012

Temer entra em campo para evitar crise entre PMDB e PT

Brasília - Enquanto a presidenta Dilma está na Alemanha, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), recebeu ontem em Brasília um manifesto assinado por 53 parlamentares de seu partido, insatisfeitos com o espaço que a legenda tem tido no governo. Em ano de eleição, os peemedebistas acusam o PT de querer tirar deles o que chamam de “protagonismo municipalista”. Ao fim do encontro, Temer considerou as reivindicações “justas”, e ficou decidido que ele será o intermediador entre o PMDB e o governo.

Depois que o assunto for levado à presidenta, o primeiro passo será marcar uma reunião da cúpula do PMDB com as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Na pauta: acalmar os ânimos e estabelecer o diálogo o mais rápido possível para que o mal-estar não atinja as campanhas pelo País. O maior temor do partido do vice-presidente é justamente ser ofuscado pelo PT. Na definição do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), agora, é preciso “ver de que maneira essa interação (entre os dois partidos) pode ser melhorada”.

O deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que esteve na reunião, garantiu que a reclamação do PMDB “não é por ministérios nem por cargos”, mas por “respeito”. “Todos os ministérios poderiam ser do PT, desde que nos respeitem. O PT quer ser hegemônico em tudo. Nós não somos sublegenda do PT”, reclamou. Ainda segundo o deputado, “só os deputados do PT que levam as boas notícias, que anunciam, que sabem com antecedência das questões relevantes para os municípios”.

No manifesto, os peemedebistas escreveram que o partido vive uma “encruzilhada”, na qual o PT “se prepara com ampla estrutura governamental para tirar do PMDB o protagonismo municipalista”.

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