Osama Bin Laden senil e afastado da Al-Qaeda, foi entregue aos americanos por uma de suas primeiras esposas, que sentia ciúmes de uma rival mais jovem na casa em que viviam, segundo a tese de um general paquistanês montada depois de uma longa investigação.
Dez meses mais tarde, a incursão de um comando de elite americano que matou o chefe da Al-Qaeda em seu tranquilo refúgio na cidade paquistanesa de Abbottabad continua sendo um mistério que alimenta inúmeras teorias, inclusive a traição por ciúmes.
Controvérsia: Corpo de Bin Laden não foi jogado ao mar, revela WikiLeaks
Shaukat Qadir, um general de brigada reformado, investigou o episódio durante oito meses. Graças a suas relações com o alto escalão das Forças Armadas, pôde visitar a casa que Bin Laden ocupou e falar com os agentes que interrogaram as esposas do terrorista, presas depois da operação.
Saiba mais: Paquistão acusa viúvas de Bin Laden de viver ilegalmente no país
Segundo Qadir, Bin Laden foi vítima de um complô da Al-Qaeda, que utilizou uma de suas esposas para colocar os americanos em seu rastro. De acordo com Qadir, Bin Laden começou em 2001 a sofrer com uma deficiência mental, que progressivamente levou seu braço direito e hoje novo líder da rede terrorista, o egípcio Ayman Al-Zawahiri, a decidir eliminá-lo.
Depois de vários anos de fuga no noroeste paquistanês, a Al-Qaeda decidiu escondê-lo em Abbottabad, onde mandou construir quase uma mansão.
Bin Laden se estabeleceu nessa casa em 2005 com duas de suas esposas, Amal e Seehan, e vários de seus filhos. O grupo incluía Khalid, filho adulto fruto da relação com Seehan e que, como os guarda-costas paquistaneses de seu pai, tinha esposas e filhos.
No entanto, as coisas mudaram em 2011, quando chegou à casa Jairia, outra esposa de Bin Laden, saudita como Seehan e com quem ele havia se casado no final dos anos 1980 e que não via desde 2001.
Refugiada (e vigiada) numa casa no Irã até o fim de 2010, Jairia passou, segundo o general Qadir, vários meses num campo da Al-Qaeda no Afeganistão antes de chegar a Abbottabad em março de 2011, menos de dois meses antes do ataque americano.
Qadir não tem dúvidas de que foi Jairia quem traiu Bin Laden. "É o que Amal também acha e disse aos investigadores", explicou.
Ao chegar à casa, Jairia, já conhecida por seus ciúmes doentios, instalou-se no primeiro andar e logo levantou suspeitas, em particular por parte de Khalid.
Mencionando um depoimento de Amal a seus interrogadores, Qadir relatou que "Khalid não parava de perguntar a Jairia por que havia ido para Abbottabad e o que queria com Bin Laden". "Tenho de fazer uma última coisa por meu marido", teria respondido ela.
Sempre de acordo com o general Qadir, "Khalid, preocupado, levou ao conhecimento de seu pai os temores de uma traição". Mas Bin Laden, fatalista, teria se limitado a comentar: 'O que tiver de acontecer acontecerá'".
Dez meses mais tarde, a incursão de um comando de elite americano que matou o chefe da Al-Qaeda em seu tranquilo refúgio na cidade paquistanesa de Abbottabad continua sendo um mistério que alimenta inúmeras teorias, inclusive a traição por ciúmes.
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Shaukat Qadir, um general de brigada reformado, investigou o episódio durante oito meses. Graças a suas relações com o alto escalão das Forças Armadas, pôde visitar a casa que Bin Laden ocupou e falar com os agentes que interrogaram as esposas do terrorista, presas depois da operação.
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Segundo Qadir, Bin Laden foi vítima de um complô da Al-Qaeda, que utilizou uma de suas esposas para colocar os americanos em seu rastro. De acordo com Qadir, Bin Laden começou em 2001 a sofrer com uma deficiência mental, que progressivamente levou seu braço direito e hoje novo líder da rede terrorista, o egípcio Ayman Al-Zawahiri, a decidir eliminá-lo.
Depois de vários anos de fuga no noroeste paquistanês, a Al-Qaeda decidiu escondê-lo em Abbottabad, onde mandou construir quase uma mansão.
Bin Laden se estabeleceu nessa casa em 2005 com duas de suas esposas, Amal e Seehan, e vários de seus filhos. O grupo incluía Khalid, filho adulto fruto da relação com Seehan e que, como os guarda-costas paquistaneses de seu pai, tinha esposas e filhos.
No entanto, as coisas mudaram em 2011, quando chegou à casa Jairia, outra esposa de Bin Laden, saudita como Seehan e com quem ele havia se casado no final dos anos 1980 e que não via desde 2001.
Refugiada (e vigiada) numa casa no Irã até o fim de 2010, Jairia passou, segundo o general Qadir, vários meses num campo da Al-Qaeda no Afeganistão antes de chegar a Abbottabad em março de 2011, menos de dois meses antes do ataque americano.
Qadir não tem dúvidas de que foi Jairia quem traiu Bin Laden. "É o que Amal também acha e disse aos investigadores", explicou.
Ao chegar à casa, Jairia, já conhecida por seus ciúmes doentios, instalou-se no primeiro andar e logo levantou suspeitas, em particular por parte de Khalid.
Mencionando um depoimento de Amal a seus interrogadores, Qadir relatou que "Khalid não parava de perguntar a Jairia por que havia ido para Abbottabad e o que queria com Bin Laden". "Tenho de fazer uma última coisa por meu marido", teria respondido ela.
Sempre de acordo com o general Qadir, "Khalid, preocupado, levou ao conhecimento de seu pai os temores de uma traição". Mas Bin Laden, fatalista, teria se limitado a comentar: 'O que tiver de acontecer acontecerá'".
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