Em 1985, o clima de entendimento na Região da Bacia do Prata estava carregado por seqüelas do período colonial que se juntavam a novos contenciosos do século XX. Além das disputas territoriais históricas, a segunda metade do século passado, sedimentou o acirramento do clima inamistoso com a corrida para o domínio da tecnologia do urânio e com a construção da Hidrelétrica de Itaipu. A aproximação de Brasil, Argentina e Uruguai, promovida pelo então presidente do Brasil, José Sarney, e apoiada com entusiasmo pelos presidentes Alfonsín e Sanguinetti, pacificou o que havia ainda de resistência para uma harmônica relação entre os países.
Os contenciosos, principalmente referentes aos recursos naturais da região do Cone-Sul da América do Sul, começaram a ser enfrentados quando os chanceleres do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia assinaram em 1969, em Brasília, o Tratado da Bacia do Prata e estabelecem um Comitê Intergovernamental Coordenador dos Países da Bacia do Prata como órgão permanente da região.
Em 1986 é realizada em Buenos Aires a 16º reunião dos chanceleres dos países da Bacia do Prata. Em 1989 foi a vez de Brasília sediar o encontro. Na ocasião, Sarney evidencia sua estratégia de integração ao discursar: "Meu governo tem como uma de suas mais altas prioridades o estreitamento dos laços do Brasil com a comunidade latino-americana de nações. Estou firmemente convencido de que o futuro de nossos países passa necessariamente pela integração".
Com a aproximação do relacionamento obtido pelos presidentes Sarney, Alfonsín e Sanguinetti - eles se encontraram 11 vezes no período 1985/90 -, as linhas mestras do tratado puderam ser retomadas e fazer parte da campanha integracionista liderada pelos três mandatários. A Declaração de Iguaçu de 1985, que culminou três anos depois com o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento foi assinado em Buenos Aires, com participação inicial de Brasil e Argentina e posteriormente pelo Uruguai. O êxito dessa iniciativa gerou as circunstâncias favoráveis para que, em 1991, se constituísse o Mercosul.
O projeto de integração do Brasil com a Argentina contou, desde seu início, com o firme apoio do presidente do Uruguai, Julio Maria Sanguinetti. Os três presidentes lograram, no plano interno de seus respectivos países, consolidar, praticamente à mesma época, a transição para o regime democrático e incorporaram esse valor ao conjunto de suas políticas externas, com ressonância em toda América Latina.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
Os contenciosos, principalmente referentes aos recursos naturais da região do Cone-Sul da América do Sul, começaram a ser enfrentados quando os chanceleres do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia assinaram em 1969, em Brasília, o Tratado da Bacia do Prata e estabelecem um Comitê Intergovernamental Coordenador dos Países da Bacia do Prata como órgão permanente da região.
Em 1986 é realizada em Buenos Aires a 16º reunião dos chanceleres dos países da Bacia do Prata. Em 1989 foi a vez de Brasília sediar o encontro. Na ocasião, Sarney evidencia sua estratégia de integração ao discursar: "Meu governo tem como uma de suas mais altas prioridades o estreitamento dos laços do Brasil com a comunidade latino-americana de nações. Estou firmemente convencido de que o futuro de nossos países passa necessariamente pela integração".
Com a aproximação do relacionamento obtido pelos presidentes Sarney, Alfonsín e Sanguinetti - eles se encontraram 11 vezes no período 1985/90 -, as linhas mestras do tratado puderam ser retomadas e fazer parte da campanha integracionista liderada pelos três mandatários. A Declaração de Iguaçu de 1985, que culminou três anos depois com o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento foi assinado em Buenos Aires, com participação inicial de Brasil e Argentina e posteriormente pelo Uruguai. O êxito dessa iniciativa gerou as circunstâncias favoráveis para que, em 1991, se constituísse o Mercosul.
O projeto de integração do Brasil com a Argentina contou, desde seu início, com o firme apoio do presidente do Uruguai, Julio Maria Sanguinetti. Os três presidentes lograram, no plano interno de seus respectivos países, consolidar, praticamente à mesma época, a transição para o regime democrático e incorporaram esse valor ao conjunto de suas políticas externas, com ressonância em toda América Latina.
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