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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tóquio é atingida por segunda tsunami Marcelo Dias Tamanho do texto A A A Uma segunda tsunami


Uma segunda tsunami atinge o Japão neste momento. Segundo informações das TVs japonesas, a onda teria de três a quatro metros de altura e já adentra pela Baía de Tóquio. Segurança e estudante de letras, o paulista Carlos Eduardo Sousa Lima, de 32 anos, mora em Tóquio há três meses e conta por telefone que a própria população está surpresa com a intensidade do terremoto de 8,9 graus na escala Richter que abalou o país. — Nas ruas, as pessoas dizem que terremoto assim no Japão só o de Kobe — conta Carlos Eduardo, referindo-se ao sismo que atingiu a cidade na madrugada de 17 de janeiro de 1995, matando mais de 6.300 pessoas, incluindo oito brasileiros. Carlos Eduardo mora a 30 quilômetros do centro de Tóquio e relata um cenário de devastação: — Eu estava preparando o almoço, às 14h45m, quando tudo comçou a tremer. Já havia visto outros tremores, mas nenhum tão forte. Moro no segundo andar e corri para o meio da rua, onde já havia várias pessoas. Os transportes públicos não estão funcionando e vejo ruas rachadas e crateras no chão como naquele filme, “2012”. A intensidade do terremoto também fez com que uma refinaria se incendiasse perto daqui. Há muita gente isolada e o aeroporto internacional, em Narita, está fechado. Casado com uma japonesa, Carlos Eduardo vivia em Florença e se mudou para Tóquio para estudar japonês. De acordo com ele, vários tremores pequenos ainda sacodem o país: — Estou agora na expectativa sobre essa nova tsunami que já atinge a Baía de Tóquio. As TVs informam que as ondas seriam menores do que as do primeiro maremoto, de dez metros de altura. A previsão é de que atinjam de três a quatro metros. A ordem é para ficarmos onde estamos ou em abrigos. Ainda não consegui ligar para a minha mulher, que está no trabalho. Estamos nos falando por e-mail. Como vivemos a 30 quilômetros do centro da cidade, acreditamos que não seremos atingidos.

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