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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Antes do 11/9, Bush já sabia que EUA seriam atacados por Bin Laden

No dia 6 de agosto de 2001, o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, recebeu um relatório confidencial das ameaças representadas por Osama Bin Laden e sua rede terrorista, a Al Qaeda. O "informe diário presidencial" daquela manhã — o documento ultrassecreto preparado pelas agências de inteligência dos EUA — trazia o agora infame título: "Bin Laden está determinado a atacar nos EUA". Poucas semanas depois, em 11 de setembro, a Al Qaeda alcançou aquele objetivo.


No dia 10 de abril de 2004, a Casa Branca, sob o governo Bush, tirou a classificação de "secreto" daquele informe diário — e somente daquele — em resposta à pressão da Comissão do 11/9, a qual investigava os eventos que levaram ao ataque.


Membros do governo rejeitaram a importância do documento dizendo que, apesar do título de cair o queixo, tratava-se apenas de uma avaliação da história da Al Qaeda, não o aviso de um ataque iminente. Embora algumas críticas considerassem tal afirmação absurda, uma leitura atenta do documento mostra que o argumento tinha alguma veracidade.


Isto é, a menos que fosse lido em conjunto com os informes diários anteriores a 6 de agosto, os que a administração Bush não divulgou. Embora tais documentos ainda não sejam públicos, eu li trechos de muitos deles, em conjunto com outros registros recentemente rebaixados da classificação de secretos, e cheguei a uma conclusão inevitável: a reação do governo ao que Bush ouviu nas semanas precedentes àquele informe deplorável refletia significativamente mais negligência do que o revelado. Em outras palavras, o documento de 6 de agosto, com toda a polêmica que provocou, não é nem de longe tão chocante quanto os anteriores.

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