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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

CASO DÉCIO SÁ: JÚRI TERÁ TRÊS PROMOTORES DE JUSTIÇA

A procuradora-geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, assinou portaria nesta quarta-feira (29) designando três promotores públicos para atuarem nos julgamentos dos denunciados pela morte do jornalista Décio Sá.
Décio Sá foi assassinado em 2012
Décio Sá foi assassinado em 2012
Segundo o documento, os promotores de Justiça Haroldo Paiva de Brito e Benedito de Jesus Nascimento Neto vão atuar ao lado de Rodolfo Soares dos Reis, no julgamento marcado para os dias 3, 4 e 5 de fevereiro, no Salão do Júri do Fórum Desembargador Sarney Costa, bairro Calhau, em São Luís.
Os primeiros a sentar no banco dos réus serão os executores do crime, o bacabalense Marcos Bruno Silva de Oliveira, de 29 anos, apontado como piloto de fuga do assassino, e o próprio autor confesso do homicídio, o pistoleiro paraense Jhonatan de Sousa Silva, de 25 anos, que responderão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.
Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, Jhonatan de Sousa Silva foi contratado por uma quadrilha de agiotas para matar Décio Sá, porque no dia 31 de março de 2012 (23 dias antes do crime) o jornalista denunciou em seu blog (blogdodecio.com.br) que a morte do empresário Fábio dos Santos Brasil Filho, o Fábio Brasil, de 33 anos, na cidade de Teresina-PI, havia sido encomendada por uma rede de agiotagem, estabelecida no Maranhão. O blogueiro foi o primeiro a atribuir a autoria desse crime à quadrilha.
De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa que faturava milhões com desvios de verbas públicas municipais e federais, destinadas a várias prefeituras maranhenses, era liderada pelo agiota Gláucio Alencar Pontes Carvalho, de 36 anos, e o pai dele, o aposentado José de Alencar Miranda de Carvalho, de 74 anos.
“A quadrilha enxergou Décio Sá como uma ameaça, pois sabia que o jornalista podia ter mais informações que a incriminasse”, disse à época o secretário de Segurança Pública (SSP), Aluísio Mendes.
(Com informações do G1MA)

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