Em conversa
com o Portal Leste Maranhense, Irmã Bebé conta como se encontrou com Jesus.
Hoje 4 de
janeiro, dia em que está completando 22 anos em que irmão Crispim Ferreira da
Rocha, o Irmão Ió, do Paú, partiu para Cristo, (dormindo com seus pais, no dia
4 de janeiro, de 1992) o Portal Leste Maranhense traz com exclusividade uma
entrevista com Irmã Raimunda Chaves, mas conhecida em nosso meio como Irmã
Bebé, que morava no lugarejo chamado de Barras, nos arredores do Povoado Lagoa
do Arroz, município de Aldeias Altas, uma de nossas pioneiras, sua filha na fé.
Crispim Ferreira da Rocha, ( o Ió do Paú) sua esposa Francisca das Chagas. Esta foto foi feita em São Bento-MA, quando eles estiveram passeando na casa de Manoel Rocha, filho deles. |
Pra achar as
marcas deixadas pelo o primeiro Crente do campo de Coelho Neto, o diácono Crispim
da Rocha, (Dirigente da Primeira congregação do Campo localizada em sua
propriedade Paú dos Crentes,) na pregação da palavra de Deus, (que jamais serão
esquecidas,) é só falar no pioneirismo do evangelho no campo de Coelho Neto.
Hoje morando na cidade de Breu Branco, no estado do Pará, em visita a seus familiares em Coelho Neto, Irmã Raimunda Chaves recebeu a equipe do Portal Leste Maranhense, na tarde de ontem, 3, na residência de sua irmã na Rua Raimundo Sérvulo de Lima.
Atenciosa e Alegre,
Raimunda Chaves, demonstra a felicidade em falar do início de sua fé. Completando os seus 80 anos de vida, lucidez
e disposição são elementos que ajudaram muito na conversa.
Na integra,
a entrevista com a Irmã Raimunda Chaves, carinhosamente chamada por nós de irmã
Bebé.
PORTAL LESTE
MARANHENSE: Irmã Raimunda Chaves, a Paz
do senhor. Como foi que a senhora ouviu o evangelho pela primeira vez
Raimunda Chaves, a Irmã Bebé e o blogueiro Ezequias Martins |
RAIMUNDA
CHAVES: A paz do senhor, meu irmão; a primeira pessoa que falou de Jesus pra
mim, foi um tio de meu esposo, irmão de meu sogro Zé Luzia, que chegou lá na
Barras crente. A família de meu marido não gostava de crente, e não deram muita
atenção a ele. Por isso, este velhinho que eu não lembro o nome, armou a sua
rede debaixo de um pé de manga, e todo dia ele lia um resto de Bíblia que ele
tinha, não era nem a Bíblia completa, mas ele me chamava e eu lia com ele,
porque eu lia melhor do que ele, eu gostando muito, mas não aceitei a fé. Esta
Bíblia incompleta ele me deu e eu dei pra uma filha minha que mora depois de
mim lá no Pará.
Depois meu
pai o seu Franco, chegou lá também crente de umas viagens e pregou pra mim, mas
eu só li com ele a Bíblia concordei, mas não aceitei. Depois irmão Ió, chegou
na minha casa evangelizando, porque ele era um evangelista gostava de evangelizar,
e conhecia a família de meu esposo Manoel, se hospedou na minha casa me
convidou para ler a Bíblia e eu li com ele e depois irmão Ió me fez o apelo e
eu aceitei a Cristo, e Irmão Ió seguiu pra frente a evangelizar.
Blogueiro Ezequias Martins, Irmã Raimunda Chaves(a Irmã Bebé) e sua filha irmã Maria Inês |
P L M : A
senhora lembra o ano em que aceitou a Jesus?
R C: Não, eu não lembro quando eu aceitei a
Jesus. Eu fui batizada, em Coelho Neto, em 1973. Agora não sei se foi em 71 ou
72 que eu aceitei a fá em Cristo. Assim que eu aceitei a Jesus não custei
muito, eu fui batizada nas águas.
P L M : Seu esposo, quando ele aceitou a Jesus?
R C: Há o Manoel, custou! Ele gostava, era
amigo do evangelho, ia pra Caxias e lá ele assistia Culto, quando ele chegava
me falava, recebia o irmão Ió quando ia dirigir culto lá em casa, muito bem,
mas não aceitava a Cristo, eu pregava pra ele eu mesmo fui autorizada a dirigir
culto e dirigia culto lá em casa, mas ele nada de aceitar. Só no leito de morte
foi que ele prostrado aceitou a Jesus, mas doente ele ainda viveu 8 anos.
P L M: Irmã
Raimunda Chaves, a Senhora como uma de nossas pioneiras conte pra gente algo da
época dos cultos de vigília no Paú e outras coisas que marcaram seu início de
fé?
R C: Todo
dia de ano eu ia assisti o culto de vigília no Paú, com minhas filhas.
Eu lembro
também do tempo em que a gente morava no Quebra Braço, e nós se congregava lá
com o dirigente Irmão João Pereira, depois ele saiu, eu mesmo dirigia os cultos
e as escolas dominicais, passei foi tempo lá assim. Desta época até hoje, eu
sou professora da escola dominical, lá em Breu Branco, onde moro.
P L M : A
senhora foi embora para o Pará quando?
R C: Em
1984. Em 1983, o meu esposo Manoel Bezerra, morreu e em 84 eu fui pro Pará.
Outra coisa que eu quero dizer que me sinto feliz com esta semente plantado por
irmão Ió, é que hoje minha família é crente. Todos contribuíram; o tio de meu esposo
que era irmão de Zé Luzia, avó de seu Pai, porque fico feliz por meu esposo ser
irmão de seu avó Ziza. Meu pai também pregou pra mim mas foi o irmão Ió, quem
me ganhou pra Cristo, e me ensinou a ser Crente. Lá em casa era o lugar de
irmão Ió se hospedar e dirigir culto, passava dias e seguia em frente.
P L M : A
senhora ainda foi culto no Cafundó ?
R C: Fui sim,
lembro de irmã Emília, risos...
P L M : Irmã
Raimunda Chaves, com este trabalho que vocês fizeram na obra de Deus, a senhora
tinha noção da importância dele, e que hoje iria, servi tanto e até receber
homenagem nos 50 anos de Assembleia de Deus em Coelho Neto?
R C: Nunca
imaginei, que isso ia acontecer. Só saímos aí pregando Jesus, e gente
aceitando. Mas os que não queria criavam muita dificuldades.
P L M : Como
você se sente neste momento entrevistada pelo Portal Leste Maranhense, como
Pioneira do Evangelho no campo de Coelho Neto?
R C: Há eu
me sinto alegre e satisfeita por isto, viu, vejo que estamos sendo reconhecidos
pelo que fizemos na obra de Deus! Obrigado.
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