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A corda que afrouxa o preço de obras públicas para favorecer empresários preferidos do prefeito de Coelho Neto (MA), Américo de Sousa (PT) é a mesma que possui nó escorregadiço no pescoço dos servidores municipais, causando-lhes asfixia com a redução brutal dos seus salários, perseguição política e demissões injustas.
O balanço feito pelo petista durante entrevista na sua emissora de rádio, sábado, 17, não fez nenhuma referência para se defender da constatação de fraude na licitação das obras de reforma do SAMU, reiteradas vezes divulgadas por este blog.
Espera-se que o prefeito trate desse tema na entrevista programada para o próximo sábado, 24. Faz-se extremamente necessário que ele mesmo explique o que há por trás dessa licitação, até para que se defenda das acusações de fraude que enlameiam a sua gestão. Senão vejamos: um empresário que pediu para não ser identificado (pelo menos por enquanto), e que teve a sua empresa inabilitada pela Comissão Permanente de Licitação – CPL, afirmou com todas as letras que o valor não é o que foi publicado no Diário Oficial e na placa em frente a obra. Segundo ele, o valor da planilha era de R$ 76.713,48. A COTRAL, ao saber que teria concorrente, apresentou um valor 30 por cento menor que o da planilha, ou seja: RS 53.699,44.
O prefeito realmente precisa esclarecer como foi que conseguiu agraciar a COTRAL, no mesmo certame, com o valor de R$ 74.412,08, apenas 3 por cento menor que o da planilha.
O governo e o Povo
Pelo visto, o prefeito Américo de Sousa não vai conseguir se recuperar do desgaste político, surpreendentemente alcançado nesses quase seis meses de governo. A imensa maioria da população não acredita no prefeito. Em alguns casos, o desgaste beira ao ódio. Muitos são os que hoje se consideram desempregados, passando necessidade, perseguidos e humilhados por culpa da gestão petista.
O que se ouve nas rodas de conversas, na periferia da cidade, são desabafos de quem nutre revolta e desespero a ponto de nem desejar se encontrar com o prefeito.
Reconciliar-se com o povo só será possível utilizando como arma a Verdade. Na próxima entrevista espera-se, pelo menos, uma explicação convincente sobre como gastou os quase 40 milhões de reais recebidos de janeiro para cá.
Enquanto isso, esperar é o que resta
Do Direto ao Assunto.
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