Pela primeira vez em sua vida, José Sarney colocará a mão no bolso para tentar virar uma campanha que já está praticamente liquidada. Tudo em nome do poder.
Vários históricos aliados do oligarca José Sarney vão apoiar a candidatura da ex-governadora Roseana Sarney em 2018, mesmo a contragosto. Diferentemente de 2014, quando foram liberados pelo patriarca do clã a fazer campanha para quem quisessem, no pleito do ano que vem todos terão que votar e trabalhar para a candidata da oligarquia.
Roseana Sarney não goza de prestígio com vários aliados do pai. Afeita a panelinhas em que só os dela são beneficiados, ela trata com indiferença os partidários que são escoAa insatisfação ao dialogar com correligionários, sobretudo, escolhidos pelo seu pai.
Mas a situação em 2018 está tão complicada para o clã Sarney que o chefe da oligarquia já mandou um recado a todos: terão que suar a camisa nas próximas eleições para eleger, pelo menos, Sarney Filho e Edison Lobão ao Senado. Aos mais próximos, Sarney diz que apostará todas as suas fichas no pleito do ano que vem, por isso montou uma chapa puro-sangue.
No fundo ele sabe que uma derrota completa seria mortal para a oligarquia Sarney. A reeleição do governador Flávio Dino pode enterrar de vez o grupo que dominou o estado por 50 anos. É por isso que, mesmo com as diferenças, a ordem é unir todos os sarneysistas nos quatro cantos do Maranhão.
Pela primeira vez em sua vida, José Sarney colocará a mão no bolso para tentar virar uma campanha que já está praticamente liquidada.
Tudo em nome do poder.
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