Aliados de Temer, Juscelino, Hildo e Cleber foram agraciados com dinheiro de emendas… |
R$ 10.034.160,00 (dez milhões trinta e quatro mil cento e sessenta reais) esse foi o valor em emendas parlamentares liberadas pelo governo Temer aos quatro deputados maranhenses que participaram da votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e ajudaram a rejeitar nessa quinta-feira (13) o relatório que recomendava o prosseguimento da denúncia contra o presidente da República, apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Da bancada dos 18 deputados do Maranhão, apenas quatro integram a CCJ, desses, o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) foi único a votar pela admissibilidade da denúncia. Os outros três: Cleber Verde (PRB), Hildo Rocha (PMDB) e Juscelino Filho (DEM) votaram pela não aceitação da denúncia, portanto, a favor de Temer.
Ao final da votação, os aliados do presidente recusaram por 40 votos a 25 o relatório que recomendava ao plenário o prosseguimento da denúncia de corrupção passiva da Procuradoria Geral da República contra o peemedebista.
Levantamento da ONG Contas Abertas aponta que o governo federal liberou em junho R$ 134 milhões em emendas parlamentares a 36 dos 40 deputados que votaram a favor do presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
De acordo com o secretário-geral da ONG, Gil Castello Branco, os R$ 134 milhões liberados em junho representam um valor “absolutamente atípico para o período”. “Essa é a expressão em números de que o governo deixa essas liberações às vésperas de votações importantes na tentativa de obter os votos”, declarou Castello Branco.
Dos deputados maranhenses que votaram pró-Temer, o que obteve o maior valor em emendas liberadas foi Juscelino Filho, do DEM (R$ 3.971.860,00), Hildo Rocha, do PMDB, aparece em seguida (R$ R$ 3.845.000,00) e Cleber Verde, do PRB, (R$ 2.487.300,00).
– E mais…
Emendas parlamentares são recursos previstos no Orçamento, cuja aplicação é indicada pelo parlamentar. Esse dinheiro tem de ser obrigatoriamente empregado em projetos e obras nos estados e municípios. A liberação dos recursos é obrigatória, e o governo tem todo o ano para realizar os repasses.
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