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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

domingo, 24 de novembro de 2019

De quando um Vice-prefeito deixa Vereadores entre a cruz e a espada

De todas as jogadas políticas ocorridas em solo coelhonetense este ano uma já pode receber o prêmio de jogada do ano: a crise que o vice-prefeito Antonio Pires (PCdoB) instaurou entre executivo, legislativo e a opinião pública. Apesar de saber que, estamos a beira das eleições de 2020, imaturamente os representantes da própria Câmara consentiram a um pré-candidato a tribuna do Legislativo Municipal para que esse praticasse cinco minutos de política do toma lá dá cá.

Bastou pouco menos de cinco minutos para Antonio Pires arrastar pelo menos dez vereadores da base governistas das suas zonas de confortos para a pior situação possível: a obrigação de se posicionar contra ou a favor do governo que eles salvaguardam. Inteligentemente, o vice-prefeito ainda acrescentou mais um fator complicador em desfavor desses vereadores, a temida opinião pública. E fez isso usando a própria audiência da Câmara Municipal nas redes sociais e acrescentando artigos em blogues de oposição.

O que começou apenas como um clima de crise, caminha retamente para se tornar a primeira crise entre os poderes Legislativo e Executivo de Coelho Neto. Se não, no mínimo e gratuitamente consentida mais uma crise de imagem para desgastar os edis frente a pressão da opinião pública. Até porque, o que faria um pré-candidato e inimigo político do atual prefeito com cinco minutos de audiência na tribuna da Câmara Municipal? Política, logo um político faz isso o tempo todo.

Enquanto alguns vereadores da base terão que decidir entre enfrentar o desgaste de imagem ou ir contra a própria base, Pires olha tudo de um ponto confortável e comemora a chance que lhe deram para que executasse a sua melhor jogada política como vice-prefeito. Pelo menos e forçosamente, saberemos se o executivo tem ou não base aliada fiel na Câmara Municipal.


Do Blog do Elesbão Magalhães

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