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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

sábado, 4 de dezembro de 2010

Em último discurso internacional, Lula promete continuar fazendo política pela América Latina


O GLOBO
MAR DEL PLATA, Argentina - Em seu último discurso do ano em reuniões internacionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou, durante a Cúpula Ibero-Americana na Argentina, que não vai deixar a política e que pretende continuar as viagens pela América Latina.

Durante o encontro, realiado em Mar del Plata, Lula foi homenageado pela anfitriã, a presidente Cristina Kirchner, e foi aplaudido de pé por outros líderes presentes, como o rei da Espanha, Juan Carlos, e os presidentes de Peru, Alan García, e Equador, Rafael Correa.

-Eu sou um político latino-americano, não vou deixar a política. Vou ter mais tempo para viajar, quero discutir política e os partidos - afirmou Lula, visivelmente emocionado. - Esperem por mim - completou.

No discurso, improvisado, Lula disse ainda que a democracia na região está consolidada, mas que é preciso estar alertas para que sejam evitadas crises como a vivida recentemente no Equador - o presidente Rafael Correa diz ter sido alvo de uma tentativa de golpe por parte de policiais e militares.

- Em 2005 eu fui vitima da mais sórdida campanha. O objetivo era enfraquecer o governo, para provar que um trabalhador não podia governar - afirmou.

WikiLeaks fica fora de declaração final
Apesar da pressão dos governos de Equador, Venezuela e Bolívia, o escândalo desencadeado pela revelação de telegramas diplomáticos americanos no site Wikileaks não foi mencionado em nenhum dos documentos finais.

O assunto foi comentado apenas em discursos de representantes dos governos esquerdistas latino-americanos, entre eles o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, que condenou "as operações de intriga" dos Estados Unidos em países da região.

Segundo versões extra-oficiais, os governos de Argentina, Brasil, Chile e México conseguiram evitar que a cúpula se transformasse num encontro presidencial de repúdio à administração de Barack Obama, em meio à crise provocada pela divulgação dos telegramas diplomáticos elaborados nas embaixadas americanas.

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