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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

sábado, 12 de junho de 2010

CPI vai a Pinheiro assistir família vítima de abusos do pai


A presidente da CPI de Combate a Pedofilia, deputada Eliziane Gama (PPS)foto, o relator da CPI, deputado Penaldon Jorge (PSC), e a psicóloga Rosângela Rosa, que deu assistência aos trabalhos da Comissão, viajaram na manhã desta sexta-feira (11) para Pinheiro, na Baixada Maranhense a pedido do Conselho tutelar e da promotoria da cidade.
Eliziane Gama, que presidiu durante seis meses a CPI de Combate a Pedofilia e Abuso Infantil , informou que será dado o acompanhamento necessário para a família do lavrador José Agostinho Bisbo Pereira (54 anos), que abusou das filhas, caso que ganhou repercussão nacional.
“Infelizmente essa situação acontece em várias cidades do Maranhão, inclusive São Luís. Mesmo com a CPI estado em fase de finalização do relatório, nós não poderíamos negar a prestar o acompanhemento necessário as vítimas desta atrocidade”, disse Eliziane Gama.
Segundo a promotora da cidade, Dra.Alineide Martins, a denuncia de abuso praticado pelo pai chegou à promotoria e conselho tutelar da cidade no dia 21 de maio, dia em que foi lançada a Campanha Maranhão Contra Pedofilia no município.
A psicóloga forense, Rosângela Rosa, vai acompanhar a situação psicossocial das vítimas e fará um laudo das crianças para ser entregue a CPI e encaminhado a promotoria da cidade.
O CASO
O lavrador José Agostinho Bisbo Pereira, 54 anos, foi preso na ultima terça-feira, dia 8. Ele é acusado de manter sob cárcere privado a própria filha, que hoje tem 28 anos, no povoado Experimento, no município de Pinheiro. José Agostinho abusa sexualmente da sua filha desde que ela tinha 12 anos. Os sete filhos fruto do abuso vivem em total abandono. Não vão ao hospital, não frequentam escola e vivem em péssimas condições de higiene. Um dos filhos é deficiente mental.
O homem foi preso em flagrante delito, em uma operação conjunta realizada pelas equipes da Delegacia Especializada da Mulher, comandada pela delegada Adriana Meirelles, e do 2º Distrito Policial, chefiada pelo delegado Cláudio Barros. No total, participaram da operação três investigadores, além dos dois delegados.
O cativeiro onde eram mantidas as filhas de José Agostinho estava localizado em local de difícil acesso no povoado Experimento. As equipes se deslocaram por uma hora em duas viaturas. Após determinado ponto, o deslocamento teve de ser realizado em canoas.

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