A Turquia fechou seu espaço aéreo para aviões militares israelenses. Já neste domingo, de acordo com reportagem publicada no jornal de Israel "Yediot Ahronot", autoridades turcas bloquearam a passagem por seu espaço aéreo de um avião com mais de cem militares que visitariam Auschwitz, na Polônia. O avião teve que fazer uma rota alternativa. Nesta segunda-feira, a proibição foi confirmada pelo premier turco, que justificou a decisão pelo ação de militares israelense no último dia 31 que deixou nove mortos (oito turcos e um americano de origem turca). Os voos comerciais não foram afetados e os militares serão analisados caso a caso. Como resposta ao ataque à frota que tentava furar o bloqueio israelense à Faixa de Gaza, a Turquia já havia convocado de volta seu embaixador em Israel e cancelado exercícios militares conjuntos. O governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não comentou a medida. De acordo com o jornal "Yediot Ahronot", os militares não responderam oficialmente ao ocorrido para não aumentar a ruptura nas relações. Autoridades da Turquia afirmaram que as relações com Israel só voltarão ao normal quando o país sionista atender as demandas turcas, que exigem uma investigação internacional sobre o episódio e que peça desculpas pela ação militar.
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