Preocupada com a tragédia do câncer no Maranhão – como assim denominou o jornalista Cunha Santos em artigo publicado no Jornal Pequeno –, a deputada Helena Barros Heluy (PT) levou o tema, novamente, à tribuna da Assembleia Legislativa (quinta-feira, 27). Para ela, o Legislativo e o conjunto da sociedade devem pensar formas de enfrentar o problema, investigando os motivos do recrudescimento da doença entre os maranhenses.
Disse que não bastam a complacência, as condolências, o impacto ante o diagnóstico da doença ou mesmo as denúncias sobre a dificuldade que os doentes enfrentam para receber o tratamento no Maranhão, sobretudo, os da camada popular mais sofrida.
Segundo Helena, falta vontade política, acima das questiúnculas políticas, para o enfrentamento do câncer. A deputada citou, mais uma vez, o artigo “A Tragédia do Câncer no Maranhão”, de autoria do jornalista Cunha Santos (Jornal Pequeno) transcrito no Diário da Assembleia e nos Anais da Casa. A intenção da deputada é que o artigo seja acompanhado pelos demais parlamentares, mas o esvaziamento do plenário, nas últimas semanas, a impediu de compartilhar as informações do artigo.
Mostrando que sua inquietação quanto ao aumento da doença no Maranhão tem “certa cientificidade”, Helena recorreu à pesquisa sobre “Alumínio na Amazônia e saúde do trabalhador”, que, segundo a parlamentar, conclui que um grande número de doenças está tomando conta das famílias e da sociedade de um modo geral. Helena distribuiu o livro oriundo da pesquisa e sugeriu que os demais colegas o leiam para “ver até onde é exagero ou corresponde à realidade”, possibilitando, assim, o enfrentamento político do problema.
Em referência ao discurso do deputado Chico Leitoa (PDT), a deputada comparou as mortes por câncer à tragédia das drogas, preocupação abordada pelo pedetista.
Estatística - Em aparte, a deputada Graça Paz (PDT) observou que o tratamento do câncer, no Maranhão, não pode ser da responsabilidade apenas do Hospital Aldenora Bello. Raimundo Cutrim (PMDB) sugeriu que a Comissão de Saúde da Assembleia e os médicos da Casa se reúnam e os 42 parlamentares levem essa preocupação adiante para dar uma contribuição efetiva à solução do problema. Ele sugeriu, também, uma reunião com a governadora para apresentação de um relatório sobre o tema a fim de alcançar resultados mais positivos. A presidente da Comissão de Saúde, deputada e médica Cleide Coutinho (PSB), também aparteou Helena e parabenizou-a pelo pronunciamento.
Cleide comprometeu-se a apresentar dados sobre a incidência da doença, comparando com informações de outros estados brasileiros, para verificar como está a incidência dos casos de câncer no Maranhão.
Helena observou que baseou seu discurso numa pesquisa voltada, especificamente, para o operário que trabalha em contato com a cadeia produtiva do alumínio, mas ponderou que há, também, informações sobre o significado disso com relação ao câncer, atentados ao meio ambiente e atividades poluidoras entre as causas consideradas indiscutíveis.
“Sabemos que o câncer tem várias causas, inclusive o estresse, os aborrecimentos, as pressões do cotidiano; o que quero propor é que pensemos numa linha de enfrentamento desta realidade do câncer no Maranhão e em São Luís”, salientou Helena, acrescentando que a pesquisa aponta outras doenças, como osteoporose, Alzheimer, problemas respiratórios a partir da questão do alumínio.
Disse que não bastam a complacência, as condolências, o impacto ante o diagnóstico da doença ou mesmo as denúncias sobre a dificuldade que os doentes enfrentam para receber o tratamento no Maranhão, sobretudo, os da camada popular mais sofrida.
Segundo Helena, falta vontade política, acima das questiúnculas políticas, para o enfrentamento do câncer. A deputada citou, mais uma vez, o artigo “A Tragédia do Câncer no Maranhão”, de autoria do jornalista Cunha Santos (Jornal Pequeno) transcrito no Diário da Assembleia e nos Anais da Casa. A intenção da deputada é que o artigo seja acompanhado pelos demais parlamentares, mas o esvaziamento do plenário, nas últimas semanas, a impediu de compartilhar as informações do artigo.
Mostrando que sua inquietação quanto ao aumento da doença no Maranhão tem “certa cientificidade”, Helena recorreu à pesquisa sobre “Alumínio na Amazônia e saúde do trabalhador”, que, segundo a parlamentar, conclui que um grande número de doenças está tomando conta das famílias e da sociedade de um modo geral. Helena distribuiu o livro oriundo da pesquisa e sugeriu que os demais colegas o leiam para “ver até onde é exagero ou corresponde à realidade”, possibilitando, assim, o enfrentamento político do problema.
Em referência ao discurso do deputado Chico Leitoa (PDT), a deputada comparou as mortes por câncer à tragédia das drogas, preocupação abordada pelo pedetista.
Estatística - Em aparte, a deputada Graça Paz (PDT) observou que o tratamento do câncer, no Maranhão, não pode ser da responsabilidade apenas do Hospital Aldenora Bello. Raimundo Cutrim (PMDB) sugeriu que a Comissão de Saúde da Assembleia e os médicos da Casa se reúnam e os 42 parlamentares levem essa preocupação adiante para dar uma contribuição efetiva à solução do problema. Ele sugeriu, também, uma reunião com a governadora para apresentação de um relatório sobre o tema a fim de alcançar resultados mais positivos. A presidente da Comissão de Saúde, deputada e médica Cleide Coutinho (PSB), também aparteou Helena e parabenizou-a pelo pronunciamento.
Cleide comprometeu-se a apresentar dados sobre a incidência da doença, comparando com informações de outros estados brasileiros, para verificar como está a incidência dos casos de câncer no Maranhão.
Helena observou que baseou seu discurso numa pesquisa voltada, especificamente, para o operário que trabalha em contato com a cadeia produtiva do alumínio, mas ponderou que há, também, informações sobre o significado disso com relação ao câncer, atentados ao meio ambiente e atividades poluidoras entre as causas consideradas indiscutíveis.
“Sabemos que o câncer tem várias causas, inclusive o estresse, os aborrecimentos, as pressões do cotidiano; o que quero propor é que pensemos numa linha de enfrentamento desta realidade do câncer no Maranhão e em São Luís”, salientou Helena, acrescentando que a pesquisa aponta outras doenças, como osteoporose, Alzheimer, problemas respiratórios a partir da questão do alumínio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário