do portal 180 graus
O compositor Caetano Veloso classificou como "golpismo" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizer que é preciso extirpar o DEM da vida pública nacional. Já o candidato do PSDB, José Serra, para Caetano, é "burro", por ter tentado associar seu nome ao do petista, no início do horário eleitoral.
As declarações do artista - que já manifestou preferência por Marina Silva e apareceu no programa do PV pedindo votos para ela - foram dadas a uma emissora de rádio em Santo Amaro, onde esteve para comemorar o aniversário de 103 anos da mãe, Dona Canô.
"O povo brasileiro não pode ouvir isso (a declaração de Lula) e não reclamar. E se uma pessoa da imprensa reclamar vem um idiota dizer que a imprensa é golpista. Golpista é dizer que precisa destruir um partido político que existe legalmente. O presidente da República não tem o direito de dizer isso", criticou.
Caetano cobrou explicações sobre a quebra ilegal de sigilo fiscal na Receita, que atingiu pessoas ligadas ao PSDB e a José Serra. Mas sobrou para o próprio candidato tucano, criticado por tentar vincular sua imagem à do presidente. "Serra é um idiota que apareceu com Lula, querendo dizer que está do lado, que é igual a Lula. É burro", decretou o baiano.
Caetano disse enxergar risco de um populismo perigoso em torno do presidente Lula e sua candidata Dilma. "É como se fosse assim uma população hipnotizada. As pessoas não estão pensando com liberdade e clareza", analisou.
Para ele, a aprovação a Lula é acrítica e remete aos anos 40 e 50, quando a América Latina teve lideranças populistas como Getulio Vargas no Brasil e Juan Domingo Péron na Argentina: "É um atraso. O Brasil não podia estar mais nessa", lamentou.
Apesar de tudo, ressalvou que admira Lula e reconhece no presidente uma figura histórica importante no Brasil.
As declarações do artista - que já manifestou preferência por Marina Silva e apareceu no programa do PV pedindo votos para ela - foram dadas a uma emissora de rádio em Santo Amaro, onde esteve para comemorar o aniversário de 103 anos da mãe, Dona Canô.
"O povo brasileiro não pode ouvir isso (a declaração de Lula) e não reclamar. E se uma pessoa da imprensa reclamar vem um idiota dizer que a imprensa é golpista. Golpista é dizer que precisa destruir um partido político que existe legalmente. O presidente da República não tem o direito de dizer isso", criticou.
Caetano cobrou explicações sobre a quebra ilegal de sigilo fiscal na Receita, que atingiu pessoas ligadas ao PSDB e a José Serra. Mas sobrou para o próprio candidato tucano, criticado por tentar vincular sua imagem à do presidente. "Serra é um idiota que apareceu com Lula, querendo dizer que está do lado, que é igual a Lula. É burro", decretou o baiano.
Caetano disse enxergar risco de um populismo perigoso em torno do presidente Lula e sua candidata Dilma. "É como se fosse assim uma população hipnotizada. As pessoas não estão pensando com liberdade e clareza", analisou.
Para ele, a aprovação a Lula é acrítica e remete aos anos 40 e 50, quando a América Latina teve lideranças populistas como Getulio Vargas no Brasil e Juan Domingo Péron na Argentina: "É um atraso. O Brasil não podia estar mais nessa", lamentou.
Apesar de tudo, ressalvou que admira Lula e reconhece no presidente uma figura histórica importante no Brasil.
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