O jogo da sucessão estadual começou a ganhar contornos desprezíveis. Os mecanismos usados a partir de agora vão da canela pra baixo. É a baixaria na campanha que ainda oficialmente nem começou.
A atual oposição, que já foi governo, espalha no Maranhão inteiro que o pré-candidato a governador Luís Fernando desistiu da disputa. Ou melhor: que seu grupo político escolheu outro nome.
A tentativa frustrada de retirar o secretário de Infraestrutura do páreo virou motivo de piada. Chegaram até a inventar que prefeitos teriam sido comunicados da decisão que nunca existiu.
A intenção demonstra o claro desespero que tomou conta do terreiro dos que agora se travestem de oposicionistas. Alardeiam que Luís Fernando não será candidato por não ter atingido os 25% pretendidos nas pesquisas.
E assim acabaram esquecendo do exemplo dentro de casa. Todos se lembram que Zé Reinaldo estava com a bunda sentada no trono de governador e na condição de candidato não atingia nem 5%. Acabou ganhando a disputa logo no primeiro turno.
Se o secretário de Infraestrutura tem 18% ou 20% como espalham os oposicionistas, é um avanço significativo para quem entra na disputa contra quem é candidato desde 2010.
Pior do que crescer razoavelmente é cair bruscamente. Flávio Dino estava até o início do ano com 72% nas pesquisas. Hoje tem menos de 50%. E olha que mais da metade do eleitorado maranhense ainda não se definiu, conforme as consultas de opinião.
Mas a oposição, que ainda tem os traços de governo, quer ganhar a eleição e assumir o poder a qualquer custo. Pouco importa os mecanismos ou das invenções que serão usadas daqui pra frente.
Não demora muito vão falar que Luís Fernando é inelegível por ser eleitor de São José de Ribamar e que a cidade vai desaparecer do mapa maranhense tragada pelas águas turvas da história.
texto de Luís Cardoso
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