Nunca se viu em um processo de sucessão o candidato a
sucessor não querer colar a sua imagem a de seu líder de forma tão clara como
está acontecendo agora em Coelho Neto...
O pré-candidato a prefeito indicado pelo prefeito Soliney
Silva Jademil Gedeon PMDB, vive esse dilema sério de não querer associar a sua
imagem a de seu chefe politico.
O maior exemplo está no nome de sua coligação: geralmente
governista se faz menção a gestão em
curso para a população entender que o que se eleger o próximo governo terá os
traços do presente, mas Jademil querendo distância de Soliney colocou o nome da
coligação de “Por amor à Coelho Neto”, sem nem de longe associar a gestão de
Soliney.
Sem saber de nada disso, o cantor piauiense Lázaro do Piauí,
fez o jingle oficial da campanha exatamente dentro da logica falando em Soliney.
O pior, de associar o nome de Soliney a imagem de Jademil, é que um trecho da
música fala que terá mais habitação enquanto Soliney não fez nem uma casa. Há que
diga que Jademil vai passar muitos constrangimentos com o jingle.
Outra evidência
grande de que Jademil não quer ser visto como candidato do atual prefeito é que
por onde ele passou na pré-campanha é tentando fazer o povo acreditar que os
projetos abandonados pela gestão atual vão ter uma atenção especial sua como
capitação de agua do Rio Parnaíba, esgotamento sanitário e outras obras de
grandes relevâncias iniciada por Dr. Magno.
Coitado! Engano seu. Coelho Neto não se deixa levar por estas
coisas. Todos sabem que Jademil é a continuidade desta péssima gestão e que
mudança nenhuma terá com ele eleito. Como se não bastasse carregar a sua
rejeição que já é bastante acentuada por suas truculências ao longo dos anos em
Coelho Neto, seu Jademil ainda amarga à altíssima rejeição de ser o candidato
de Soliney Silva.
Soliney também está fazendo o mesmo com Jademil. Na medida em
que Gedeon mostra interesse de se distanciar de Soliney o mandatário vai
deixando o seu candidato a prefeito no mato sem cachorro.
Diante da postura adotada pelo mandatário de abandonar o seu
candidato a sucessor parece que Soliney quer seguir uma velha tática de Chico
Burlamaque em Duque Bacelar de não querer eleger o sucessor para que o desgaste
de sua gestão não respingar em si e abreviar o seu retorno ao poder.
Como Soliney tem a ampla consciência de que não construiu ao
longo de sua carreira politica amigos, mas sim aliados de conveniência ao
terminar as eleições de outubro, mesmo que Jademil fosse eleito ele não se
sustentaria como um líder absoluto do grupo, chegando a dezembro com o seu
poder de mando esvaziado. Por isso ele estuda outras estratégias. Afinal de
contas Soliney está há 18 anos com mantados e será muito doloroso pra ele
enfrentar um montante de processo sem a vestidura do mandato de prefeito ou de
deputado estadual como ele tem desde 1998.
O cenário politico para Jademil é nada favorável: além de vê
a sua rejeição aumentando por sua imagem e por ser o candidato do governo,
sofre o desprezo dado por Soliney e ainda vive pressionado pelos pré-candidatos
a vereador, vendo suas chances cair nas aguas do rio Parnaíba.
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