A coordenação da campanha do presidenciável do PSDB, José Serra, preparou uma ofensiva política para fazer frente ao crescimento da adversária Dilma Rousseff (PT) nas últimas pesquisas de intenção de voto.
O contra-ataque político dos tucanos prevê demonstração de força no Estado de São Paulo, onde foi articulado encontro com 450 prefeitos paulistas na semana que vem, e a exibição de depoimentos de apoio a Serra no horário eleitoral gratuito na TV, gravados por "estrelas" do PSDB.
Foi fechada ontem uma agenda conjunta entre Serra e o candidato tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, com o objetivo de projetar a candidatura presidencial no Estado. Tucanos querem fazer uma frente no maior colégio eleitoral do País, impedindo o avanço de Dilma.
Para o encontro, no dia 1 de setembro, foram convidados 450 prefeitos, inclusive os que são de partidos da base de apoio de Dilma Rousseff, como o PMDB - em São Paulo a legenda apóia o PSDB.
A expectativa é de que, pelo menos, 300 representantes de municípios paulistas apareçam no evento, no Credicard Hall, na zona sul paulistana. Também foram convidados vice-prefeitos e vereadores. Tucanos disseram que colocarão na entrada do encontro contadores de pessoas para ter ideia precisa de quais aliados compareceram à reunião.
No fim de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou presença em comícios do PT na Grande São Paulo. No Estado governado pelo PSDB há 16 anos, tentou "vender" sua candidata à Presidência e Aloizio Mercadante, que disputa o Palácio dos Bandeirantes pelo PT.
Pesquisas de intenção de voto mostram diminuição da vantagem de Serra no Estado. Segundo o Instituto Datafolha, caiu pela metade sua dianteira em relação a Dilma em São Paulo, entre julho e o início de agosto. Passou de 14 para 7 pontos percentuais.
Mensagens - Parte da ofensiva política, os programas de Serra na televisão começarão a exibir mensagens de apoio de políticos com projeção nacional, gravadas especialmente para o candidato do PSDB. Também foram enviadas aos Estados cenas de Serra pedindo votos para deputados.
Já foram gravadas mensagens de apoio do ex-prefeito Beto Richa, candidato pelo PSDB ao governo do Paraná e líder das pesquisas em seu Estado, e de Simão Jatene, tucano que disputa o governo do Pará. Haverá também mensagem de Alckmin.
Hoje, Aécio Neves, candidato ao Senado por Minas, grava seu depoimento. Na realidade, Aécio já havia gravado mensagem, mas os marqueteiros de Serra preferiram regravar em estúdio para melhorar a qualidade. Depois da gravação, o mineiro deve se encontrar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em viagem ao Rio Grande do Sul, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, começou a colocar em campo o que chamou de "sacudida e realinhamento". Disse que a campanha nacional será "colada" nas disputas estaduais.
- Estamos conversando com a Yeda para dar uma colada nas duas campanhas e o movimento suprapartidário tem de ganhar escala, ter mais escala operacional - disse Guerra, ao fim de encontros com integrantes do Movimento Suprapartidário Gaúchos com Serra e com a governadora Yeda Crusius. Apesar das declarações de Guerra, líderes do PSDB nacional são contra colar no Estado Serra à imagem de Yeda, que amarga um terceiro lugar nas pesquisas locais.
Agenda - Nesta quarta, Serra participa de carreata, às 14h30, em Natal. O comboio partirá do Aeroporto Augusto Severo até o bairro do Alecrim, onde fará caminhada pelo comércio popular. Em seguida, o candidato inaugura comitê. Depois, à noite (19h), participa da Reunião da Saúde do Rio Grande do Norte, na Associação Médica.
O contra-ataque político dos tucanos prevê demonstração de força no Estado de São Paulo, onde foi articulado encontro com 450 prefeitos paulistas na semana que vem, e a exibição de depoimentos de apoio a Serra no horário eleitoral gratuito na TV, gravados por "estrelas" do PSDB.
Foi fechada ontem uma agenda conjunta entre Serra e o candidato tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, com o objetivo de projetar a candidatura presidencial no Estado. Tucanos querem fazer uma frente no maior colégio eleitoral do País, impedindo o avanço de Dilma.
Para o encontro, no dia 1 de setembro, foram convidados 450 prefeitos, inclusive os que são de partidos da base de apoio de Dilma Rousseff, como o PMDB - em São Paulo a legenda apóia o PSDB.
A expectativa é de que, pelo menos, 300 representantes de municípios paulistas apareçam no evento, no Credicard Hall, na zona sul paulistana. Também foram convidados vice-prefeitos e vereadores. Tucanos disseram que colocarão na entrada do encontro contadores de pessoas para ter ideia precisa de quais aliados compareceram à reunião.
No fim de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou presença em comícios do PT na Grande São Paulo. No Estado governado pelo PSDB há 16 anos, tentou "vender" sua candidata à Presidência e Aloizio Mercadante, que disputa o Palácio dos Bandeirantes pelo PT.
Pesquisas de intenção de voto mostram diminuição da vantagem de Serra no Estado. Segundo o Instituto Datafolha, caiu pela metade sua dianteira em relação a Dilma em São Paulo, entre julho e o início de agosto. Passou de 14 para 7 pontos percentuais.
Mensagens - Parte da ofensiva política, os programas de Serra na televisão começarão a exibir mensagens de apoio de políticos com projeção nacional, gravadas especialmente para o candidato do PSDB. Também foram enviadas aos Estados cenas de Serra pedindo votos para deputados.
Já foram gravadas mensagens de apoio do ex-prefeito Beto Richa, candidato pelo PSDB ao governo do Paraná e líder das pesquisas em seu Estado, e de Simão Jatene, tucano que disputa o governo do Pará. Haverá também mensagem de Alckmin.
Hoje, Aécio Neves, candidato ao Senado por Minas, grava seu depoimento. Na realidade, Aécio já havia gravado mensagem, mas os marqueteiros de Serra preferiram regravar em estúdio para melhorar a qualidade. Depois da gravação, o mineiro deve se encontrar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em viagem ao Rio Grande do Sul, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, começou a colocar em campo o que chamou de "sacudida e realinhamento". Disse que a campanha nacional será "colada" nas disputas estaduais.
- Estamos conversando com a Yeda para dar uma colada nas duas campanhas e o movimento suprapartidário tem de ganhar escala, ter mais escala operacional - disse Guerra, ao fim de encontros com integrantes do Movimento Suprapartidário Gaúchos com Serra e com a governadora Yeda Crusius. Apesar das declarações de Guerra, líderes do PSDB nacional são contra colar no Estado Serra à imagem de Yeda, que amarga um terceiro lugar nas pesquisas locais.
Agenda - Nesta quarta, Serra participa de carreata, às 14h30, em Natal. O comboio partirá do Aeroporto Augusto Severo até o bairro do Alecrim, onde fará caminhada pelo comércio popular. Em seguida, o candidato inaugura comitê. Depois, à noite (19h), participa da Reunião da Saúde do Rio Grande do Norte, na Associação Médica.
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