Ignorada
durante toda a gestão de Roseana Sarney (PMDB), a ala governista do PT
maranhense já admite abertamente a hipótese de candidatura própria; discutindo,
inclusive, a formação de uma chapa majoritária para as eleições de outubro.
Ontem, em
reunião na casa do ex-vice-governador Washington Oliveira, ficaram definidas as
pré-candidaturas de Genilson Alves para o governo do Estado e do presidente do
partido, Raimundo Monteiro, para o Senado Federal. Os dois são apoiados pela
bancada na Assembleia Legislativa e contam com a simpatia das alas dissidentes
da legenda.
De acordo
com Monteiro, a relação com o grupo Sarney está sendo discutida no
momento. Na minirreforma anunciada na semana passada, a governadora
varreu todos os representantes do PT do secretariado. A decisão provocou uma
crise ainda maior na difícil aliança com o PMDB no Maranhão, podendo culminar
no rompimento definitivo entre os dois partidos no estado.
Os petistas
também não aceitam qualquer aproximação com o PSDB. Na semana passada, após o
anúncio da pré-candidatura de Edinho Lobão (PMDB) a governador, integrantes do
grupo Sarney indicaram o nome de João Castelo (PSDB) para o senado, em uma
chapa que o PT poderia indicar o candidato a vice.
Para
Raimundo Monteiro, a proposta de flerte com o PSDB é ridícula. Segundo ele, a
prioridade do PT maranhense é reeleger a presidente Dilma Rousseff (PT), o que
inviabiliza qualquer aproximação com os tucanato maranhense.
A proposta
de candidatura própria será apresentada ainda esta semana ao Diretório Nacional
do PT. O partido também cogita apoiar o nome do ex-presidente da Embratur,
Flávio Dino (PCdoB), para o governo do Estado.
Do blog Marrapá
Do blog Marrapá
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