O resultado que emergiu das urnas no domingo (2), em todo o Maranhão, trouxe à tona dois derrotados: o governador Flávio Dino (PCdoB) e o senador Roberto Rocha (PSB).
Dino amargou derrotas marcantes em Imperatriz, Caxias e Pinheiro. Não ter conseguido a eleição de Edivaldo Holanda Júnior (PDT) em São Luís no 1º turno também pode ser considerado um revés.
Na cidade de Imperatriz, o comunista viu Rosângela Curado (PDT) ficar apenas em terceiro lugar – o desempenho só não foi pior que o de Carlinhos Amorim (PDT), em 2012, que não passou de 5%.
Em Caxias, Flávio Dino ainda divide o insucesso com seu aliado Humberto Coutinho (PDT): vitória do suplente de deputado Fábio Gentil, sobre o atual prefeito, Léo Coutinho (PSB).
Derrotas, ainda, em Grajaú, com a controversa Simone Limeira (PCdoB); em Codó, com Pedro Nelo (PCdoB) ficando apenas em terceiro; e em Lago da Pedra, com Mauro JOrge (PCdoB), também apenas em terceiro lugar.
Rocha
Do lado do senador Roberto Rocha, além do malogro em Imperatriz, derrota em Balsas – em que o irmão, Rochinha, ainda é o prefeito, mas não concorreu – e, claro, em São Luís, com a decepção de Wellington do Curso fora do 2º turno.
Vitórias
Mas nem só de derrotas foram as eleições para as duas maiores lideranças com mandato no estado.
Flávio Dino derrotou a família Murad em Coroatá – um troféu pessoal perseguido pelo comunista -, elegeu Talita Laci (PCdoB) na Raposa e Domingos Dutra (PCdoB) em Paço do Lumiar.
E viu seu partido, o PCdoB, terminar a eleição com 46 novos prefeitos – eram cinco em 2012.
Roberto Rocha elegeu Luciano Genésio (PP) em Pinheiro.
São feitos dignos de registro.
Do Gilberto Lêda
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