Keilliane planejou o assassinato de Werberth; Ambos trabalham na Ruas Osvaldo Cruz, no bairro Nova Santa Inês, endereço do Conselho Tutelar. |
A 7ª Delegacia Regional de Polícia de Santa Inês investiga a trama que visava matar um conselheiro tutelar daquela cidade. A suspeita de planejar a tentativa de assassinato é a também conselheira, Keilliane Silva de Queiroz.
De acordo com o Terno de Depoimento, a acusada contratou seu afilhado de batismo [J. S. O.] para tirar a vida de seu colega de trabalho, Werberth Silva dos Santos, ambos atuam na defesa dos direitos da criança e do adolescente santa-inesense.
No último dia 28 de outubro, o jovem de 18 anos teve a iniciativa de procurar a Polícia para informar que dois meses antes recebeu uma ligação de Keilliane pedindo para conversarem a sós.
“Quando cheguei no Conselho Tutelar, ela [a acusada] pediu que minha esposa saísse da sala, e foi quando me disse que havia um conselheiro de nome Weberth que estava tentando prejudicá-la, levantando falsas acusações contra ela, inclusive de furto”, disse J. S. O. em depoimento ao delegado Ederson Martins Pereira.
Ainda segundo o documento, a Conselheira perguntou quanto seu afilhado cobraria para matar o conselheiro que estava lhe causando transtorno. Chegou, inclusive, a afirmar que conseguiria além do dinheiro, a arma para realizar o crime.
No Terno de Depoimento, o depoente conta também que Keilliane sabia o horário e o tipo de telefone celular que Werberth usava. E caso não aceitasse o serviço de pistolagem, que “arranjasse alguém para executar”.
J. S. O., com a esposa grávida e que estar em processo de reintegração social por conta de delitos passados, se negou realizar o assassinato. Além de recusar o “serviço”, o contratado procurou o conselheiro Werberth para informá-lo do risco de vida que estava correndo.
Em contato com o delegado que investiga o caso, Ederson Martins Pereira informou que o caso estar em investigação até no momento configurando ato preparatório de ameaça de morte. Afirmou também que conversou com o Promotor de Justiça e ouvimos outras testemunhas a respeito da situação.
Do Domingos Costa
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