Apesar da forte artilharia do senador maranhense Roberto Rocha (PSB) contra o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Gastão Vieira (PROS), no sentido de sacá-lo do estratégico cargo federal, a pressão não tem surtido efeito no Palácio do Planalto.
Mesmo nomeado ainda em abril deste ano pela ex-presidente Dilma, a resistência de Gastão [ex-peemedebista] no atual governo se justifica pela forte relação política com os cacifes do governo Temer, construída ao longo de anos como deputado federal.
Há semanas Rocha tenta por meio de interlocutores convencer a ‘abóbada’ do governo Federal que Vieira é ligado ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e portanto, não faz mais parte dos planos peemedebistas nacionais.
Roberto chegou, inclusive, conclamar deputados federais para ajudá-lo na empreitada de defenestrar Gastão. Mas, até agora, nada!
A disputa de hoje é rixa de ontem. Explico: Na eleição de 2014, os experientes políticos se enfrentaram na briga pela cadeira no Senado Federal. Gastão ao lado da família Sarney obteve 44.67% dos votos, perdeu para Rocha que em razão do apoio do então candidato a governador Flávio Dino, conseguiu sair vitorioso com 51.41%.
Do Domingos Costa
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