Não há muito o que se comentar da recente declaração do deputado estadual Bira do Pindaré, novo presidente do PSB em São Luís, sobre a permanência do senador Roberto Rocha no partido.
“O lugar dele é qualquer outro lugar, menos aqui no PSB. Essa é minha visão em relação a este indivíduo. Espero que ele tenha o bom senso e perceba que não tem ambiente pra ele no PSB”, disse o socialista, em entrevista ao programa “Bom Dia, Maranhão”, da TV Difusora.
Ora, nada mais óbvio.
Bira é “cão de guarda” do governador Flávio Dino (PCdoB) e vai fazer de tudo para manter o PSB sob o jugo comunista.
Rocha, por outro lado, quer o partido independente, apoiando sua candidatura a governador – justamente contra Dino.
Nada mais natural que haja reação.
Por enquanto, contudo, farpas trocadas da lado a lado não são mais que jogo de cena.
Porque o destino do PSB no Maranhão será definido mesmo é pelas lideranças nacionais. Como tem sido praxe na legenda, marcada por pouco democracia interna.
A propósito: alguém lembra como foi o desembarque de Roberto Rocha no ninho socialista?
Do Gilberto Léda
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