Do portal 180 graus
Neste ano, o estádio do Morumbi recebeu shows de artistas internacionais dos mais variados estilos, como Black Eyed Peas, Metallica, Rush, Bon Jovi e Coldplay. Coube a Paul McCartney realizar o último de 2010 no local. E a impressão que se teve na madrugada deste domingo (21), após quase três horas de hits do ex-Beatle, é que cada fã desses grupos resolveu ir à casa do São Paulo Futebol Clube para privilegiar o bom e velho Macca.
Em sua volta ao Brasil duas semanas depois da apresentação em Porto Alegre, Paul esbanjou bom humor, talento e saúde, emocionando e divertindo diversas gerações de seguidores dos Beatles. Era aquela que acompanhou a beatlemania in loco (os senhores), a que conheceu os discos dos meninos de Liverpool via coleção do pai (os adultos), a que baixou a discografia da banda no Napster (os jovens) e a que aprendeu a tocar os sucessos da banda em guitarras e baterias de plástico dos videogames (as crianças).
Nesta segunda-feira (22) tem mais, com um outro show esgotado de McCartney no mesmo Morumbi - que terá um presente se tiver novamente a bela lua cheia que se manteve atrás do palco na noite da primeira apresentação paulistana.
O SHOW
O inglês consegue fazer com que as três horas de apresentação passem depressa. Antes que as pernas comecem a doer, o primeiro bis já começou. Do início, com a dobradinha “Venus & Mars / Rock show”, até o encerramento ao som de “Sgt. Pepper’s lonely hearts club band”, todos parecem hipnotizados pelo carisma e bom humor de McCartney.
A primeira vez que sentou ao piano foi para tocar “Long and winding Road”, oitava música do repertório. Antes de se levantar, ainda embalou “1985”, “Let em in” e “My Love” – essa última dedicada aos casais de namorados (ele ainda explicou que a compôs para sua “gatinha” Linda)
Quem foi ao show de Porto Alegre teve a sensação de déjà vu neste momento. É assim mesmo, pois apesar de um improviso ou de outro, McCartney realiza praticamente sempre a mesma apresentação.
Sim, ele vai ler o teleprompter, disparar expressões locais ("galera" e "paulistas" dessa vez) e dizer que vai tentar aprender português. E, sim, o ex-beatle irá fingir que o volume de “Live and let die” é muito alto para a sua idade ao final da canção que abusa da pirotecnia. Mas isso não é nada ruim: com um repertório que inclui 20 canções daquela que é a maior banda de todos os tempos e com um charme irresistível, Paul pode se dar ao direito de se repetir.
Em sua volta ao Brasil duas semanas depois da apresentação em Porto Alegre, Paul esbanjou bom humor, talento e saúde, emocionando e divertindo diversas gerações de seguidores dos Beatles. Era aquela que acompanhou a beatlemania in loco (os senhores), a que conheceu os discos dos meninos de Liverpool via coleção do pai (os adultos), a que baixou a discografia da banda no Napster (os jovens) e a que aprendeu a tocar os sucessos da banda em guitarras e baterias de plástico dos videogames (as crianças).
Nesta segunda-feira (22) tem mais, com um outro show esgotado de McCartney no mesmo Morumbi - que terá um presente se tiver novamente a bela lua cheia que se manteve atrás do palco na noite da primeira apresentação paulistana.
O SHOW
O inglês consegue fazer com que as três horas de apresentação passem depressa. Antes que as pernas comecem a doer, o primeiro bis já começou. Do início, com a dobradinha “Venus & Mars / Rock show”, até o encerramento ao som de “Sgt. Pepper’s lonely hearts club band”, todos parecem hipnotizados pelo carisma e bom humor de McCartney.
A primeira vez que sentou ao piano foi para tocar “Long and winding Road”, oitava música do repertório. Antes de se levantar, ainda embalou “1985”, “Let em in” e “My Love” – essa última dedicada aos casais de namorados (ele ainda explicou que a compôs para sua “gatinha” Linda)
Quem foi ao show de Porto Alegre teve a sensação de déjà vu neste momento. É assim mesmo, pois apesar de um improviso ou de outro, McCartney realiza praticamente sempre a mesma apresentação.
Sim, ele vai ler o teleprompter, disparar expressões locais ("galera" e "paulistas" dessa vez) e dizer que vai tentar aprender português. E, sim, o ex-beatle irá fingir que o volume de “Live and let die” é muito alto para a sua idade ao final da canção que abusa da pirotecnia. Mas isso não é nada ruim: com um repertório que inclui 20 canções daquela que é a maior banda de todos os tempos e com um charme irresistível, Paul pode se dar ao direito de se repetir.
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