O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) denunciou à
postura da Governadora do maranhão que estaria fazendo campanha eleitoral no
horário de expediente, utilizando a estrutura do Governo do Estado.
Bira afirmou que a Governadora deixou todas suas
obrigações como gestora pública estadual para ir ao interior fazer campanha. A
denúncia partiu após relatos de moradores da cidade de Primeira Cruz. A
população alega que a Governadora foi ao município de helicóptero para abordar
lideranças locais, tentando demovê-las do apoio a Flávio Dino e para cooptar o
apoio ao seu candidato.
O parlamentar ressaltou que na cidade não tem sequer água
potável, os estudantes
do ensino médio são obrigados a pagar transporte escolar no pau de arara, pois
o Estado não fornece o serviço e os professores recebem menos que o piso
nacional da categoria.
“É uma
situação realmente lamentável a postura da Governadora, que está aí nos seus
finalmente como ela própria anunciou, está se despedindo da política. Mas,
infelizmente, dessa forma. Eu creio que este momento, embora a gente saiba de
todo acirramento de uma disputa eleitoral, mas um governo que se preze, tem que
cuidar das suas obrigações enquanto governo”, defendeu Bira.
O socialista
também relatou o caso de um empresário da cidade, eleitor de Flávio Dino, que
foi abordado pela Governadora, na tentativa de cooptar lideranças e
convertê-las para a candidatura do Governo. “Que a governadora mude a sua
atitude, que ela não se comporte dessa forma, porque essa é uma forma clara de
desvirtuamento da sua função enquanto Governadora do Estado”, denunciou.
Para
Bira, a Governadora tem todo direito de fazer campanha, entretanto, não pode
utilizar o aparato do Governo do Estado, muito menos participar de atividades
em horário de expediente. “Se quer fazer campanha que acompanhe o candidato,
nos horários fora do expediente, no horário eleitoral. Apareça! Porque ela não
aparece no horário eleitoral pedindo voto para seu candidato? Ou então vá aos
comícios, para as caminhadas, para as carreatas em um horário fora do
expediente”, protestou
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