As eleições de
2014 foram as mais caras da história da democracia brasileira. Quase 60%
dos gastos foram realizados por candidatos de apenas três partidos: PT,
PSDB e PMDB
Na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (4), o deputado Paes Landim (PTB-PI) destacou o discurso do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, proferido no XVII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, ocorrido entre os dias 26 e 28 de novembro, em que este defende que a reforma política não pode ser oriunda do Supremo Tribunal Federal, mas sim do Congresso Nacional. “A reforma política é necessária e urgente, e não pode contrariar o mundo real. O Congresso, portanto, é a Casa da reforma política”, afirmou Landim.
O deputado defendeu em seu pronunciamento, a necessidade de um novo sistema eleitoral que contemple maior legitimidade, valorizando, segundo ele, o princípio da igualdade de chances, como a redução dos custos da eleição. “Só para se ter ideia, em reportagem intitulada ‘Custo de 5 bilhões faz campanha bater recorde’, publicada em 30 de novembro de 2014, a Folha de S. Paulo apurou que as eleições de 2014 foram as mais caras da história da democracia brasileira. E no Estado do Piauí foi realmente impressionante o discurso da campanha. Dessa maneira, configurando o que aconteceu em todo o Brasil. Quase 60% dos gastos foram realizados por candidatos de apenas três partidos políticos: PT, PSDB e PMDB. É loucura permanecer assim”, alertou Landim.
Sobre a reforma eleitoral, Dias Toffoli sugere um teto para as doações eleitorais efetuadas por pessoas jurídicas. A doação, por exemplo, do frigorifico JBS, que nas eleições de 2014, dou mais de R$ 354 milhões, revela, segundo Paes landim, que o Congresso precisa ponderar a revisão do percentual de 2%.
“Do contrário, privilegiaremos distorções e violação ao princípio da igualdade, pois uma empresa com maior faturamento se sobrepõe à empresa com menor faturamento na capacidade de fazer doações”, concluiu Landim.
Do Portal 180 graus
Na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (4), o deputado Paes Landim (PTB-PI) destacou o discurso do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, proferido no XVII Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, ocorrido entre os dias 26 e 28 de novembro, em que este defende que a reforma política não pode ser oriunda do Supremo Tribunal Federal, mas sim do Congresso Nacional. “A reforma política é necessária e urgente, e não pode contrariar o mundo real. O Congresso, portanto, é a Casa da reforma política”, afirmou Landim.
O deputado defendeu em seu pronunciamento, a necessidade de um novo sistema eleitoral que contemple maior legitimidade, valorizando, segundo ele, o princípio da igualdade de chances, como a redução dos custos da eleição. “Só para se ter ideia, em reportagem intitulada ‘Custo de 5 bilhões faz campanha bater recorde’, publicada em 30 de novembro de 2014, a Folha de S. Paulo apurou que as eleições de 2014 foram as mais caras da história da democracia brasileira. E no Estado do Piauí foi realmente impressionante o discurso da campanha. Dessa maneira, configurando o que aconteceu em todo o Brasil. Quase 60% dos gastos foram realizados por candidatos de apenas três partidos políticos: PT, PSDB e PMDB. É loucura permanecer assim”, alertou Landim.
Sobre a reforma eleitoral, Dias Toffoli sugere um teto para as doações eleitorais efetuadas por pessoas jurídicas. A doação, por exemplo, do frigorifico JBS, que nas eleições de 2014, dou mais de R$ 354 milhões, revela, segundo Paes landim, que o Congresso precisa ponderar a revisão do percentual de 2%.
“Do contrário, privilegiaremos distorções e violação ao princípio da igualdade, pois uma empresa com maior faturamento se sobrepõe à empresa com menor faturamento na capacidade de fazer doações”, concluiu Landim.
Do Portal 180 graus
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