Jorge
Vieira – A
deputada Andréa Murad, num confuso pronunciamento, na última quinta-feira (21),
na tribuna da Assembleia Legislativa, ainda que de forma inconsciente, acabou
concordando com a imparcialidade das operações policiais contra o crime de
agiotagem no Estado. A parlamentar reconheceu que as ações do Graeco e da
Polícia Civil estão alcançando também políticos aliados ao Palácio dos Leões.
Delegado Augusto Barros e membros que integram a Comissão de Investigação da Agiotagem no Maranhão. |
A
parlamentar tentou passar para a população que as operações contra o crime de
agiotagem teriam por finalidade atingir apenas adversário do governador Flávio
Dino, mas acabou se contradizendo e, ainda que sem querer, acabou concordando
que o trabalho da polícia não possui interferência política, na medida que não
está poupando ninguém, nem os aliados do governo.
Alguém
precisa dizer para a deputada que a investigação sobre agiotagem é uma
determinação do governo e quem estiver envolvido que arque com as com as
consequências. O que ela não diz é que a grande maioria dos prefeitos
envolvidos nesta modalidade de crime pertencem ao grupo comandado pela
ex-governadora Roseana Sarney, envolvida até o pescoço na roubalheira da
Petrobras e outros crimes de corrupção, como o caso do precatório de R$ 120
milhões da Constran.
Não adianta
a parlamentar fazer seu teatro diário na Assembleia Legislativa, insultar o
governador que combate a corrupção sem qualquer indício de provas, se todos no
Maranhão conhecem sua origem e sabem que ela nasceu e convive num antro de
corruptos, tendo como chefe maior o seu pai Ricardo Murad, um especialista em
assaltar cofres públicos via dispensa de licitação e outros mecanismos. Basta
ver a montanha de processos que responde.
O discurso da
parlamentar, desprovido de qualquer veracidade ou lógica, já não merece sequer
resposta dos aliados do governador, que a deixam jogando palavras ao vento. A
final nem todos querem descer ao baixo nível da parlamentar, uma espécie de
boneca de ventríloquo do pai, que só sabe agredir, mas quando é agredida avoca
a condição de mulher e se faz de vítima.
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