É em respeito a mais rica das manifestações folcloricas e culturais de nosso Estado , o Boi Império do Luar de Coelho Neto, mantem viva essa tradição, e no ultimo sábado dia (23), em sua sede, comemorou dez anos de existência, na festa "Dez Anos de Alegria", com a presença ilustre nossa comunidade, a Família Império do Luar, abriu suas portas para festejar agradecer a todos pelos os dez anos. emocionado Thiago Bastos (criador do boi) disse
"é um dia muito feliz e inesquecível, e agradeço a todos que passaram e aos que e ajudaram nesta difícil tarefa de fazer cultura popular em Coelho Neto."
BUMBA MEU BOI
Os brancos trouxeram o enredo da festa; os negros, escravos, acrescentaram o ritmo e os
tambores; os índios, antigos habitantes, emprestaram suas danças. E a cada fogueira acesa para
São João, os festejos juninos maranhenses foram-se transformando no tempo quente da emoção,
da promessa e da diversão. É nesta época de junho, que reina majestoso o Bumba-meu-boi.
O
auto popular do Bumba-meu-boi conta a estória da Catirina, uma escrava que leva seu homem, o
nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida, de
comer língua de boi. Descoberto o malfeito, manda o Amo (que encarna o fazendeiro, o
latifundiário, o
"coronel" autoridade) que os índios capturem o criminoso, o qual, trazido à sua
presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido
social). Para ressuscitar o boi chama-se o doutor, cujos diagnósticos e receitas estapafúrdias
ironizam a medicina.
Finalmente, ressurgido o boi e perdoado o negro, a pantomima termina
numa grande festa cheia de alegria e animação, em que se confundem personagens e assistentes.
Com traços semelhante aos dos autos medievais, a brincadeira do Bumba-Meu-Boi existe em
outras regiões do País, mas só no Maranhão tem três estilos, três sotaques, e um significado tão
especial. É mais que uma explosão de alegria.
Parabéns aqueles que fazem e acreditam na cultura popular.
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