Do blog de Efrém Ribeiro.A professora aposentada Elisabete Lourdes Oliveira, a Beth Cuscuz, proprietária da boate Beth Cuscuz, que na semana passada promoveu show de Mulher Melancia, e mais sete pessoas, entre elas o proprietário da boate Copacabana, Carlos Alberto da Silva Passos, o Carlão, e proprietários de sites de garotas de programas, gerentes e sócios de boates, foram presos em Teresina durante a Operação Aspásia, deflagradas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescentes e Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico).
A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Andréia Magalhães, informou que os presos foram indiciados por incentivo e exploração da prostituição, formação de quadrilha, rufianismo,e tráfico interno de pessoas porque as garotas de programa que trabalhavam nas boates Beth Cuscuz, Copacabana e Rancho são de cidades do Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Brasília.
Carlos Alberto foi também por porte ilegal de armas porque foi encontrado um revólver em sua boate Copacabana, no conjunto Dirceu, na zona Sudeste de Teresina.
Foram presos Elizabete Lourdes Oliveira, Keila Marina de Sousa Jacob, Alan Wolner da Silva Leandro, Rejane Ferreira Melo, gerente da boate Beth Cuscuz, Carlos Roberto da Silva Passos, proprietário Copacabana, Goreth Maria Soares de Oliveira Ribeiro e Francisco Soares Bandeira.
A boate Beth Cuscuz há mais de 35 anos funciona em Teresina com garotas de programas e com frequência de autoridades do Piauí como prefeitos e deputados. Nos últimos quatro anos, a boate Beth Cuscuz passou a anunciar em outdoors e folhetos com fotografias shows de modelos e atrizes do Rio de Janeiro e São Paulo que possam nuas em revistas como a “Vip”, “Playboy” e atrizes de filmes pornôs nacionais.
Na semana passada, a boate Beth Cuscuz espalhou outdoors em Teresina anunciando a presença da Mulher Melancia.
“Eu não sei até agora porque fui presa. Eu apenas promovo shows”, falou Beth Cuscuz.
O delegado geral da Polícia Civil do Piauí, James Guerra, disse que a operação teve como objetivo prender pessoas envolvidas com o favorecimento da prostituição, depois que foi constatado que a quadrilha presa pela Cico que clonava cartões de crédito usado para pagamentos em postos de combustíveis tinha ligação com o favorecimento da prostituição. Os cartões clonados eram utilizados para pagamentos de passagens aéreas de garotas de programas em Teresina vindas de outros Estados.
O delegado de Entorpecentes, Willame Moraes, afirmou que 40 mulheres foram ouvidas com o objetivo de configurar a prática de prostituição nas boates Beth Cuscuz, Copacabana e Rancho.
Ele declarou que pelos depoimentos, as mulheres ganham uma média de R$ 200 a R$ 400 por programas, mas o programa pode chegar a valores mais altos dependendo da beleza e fama da garota.
Segundo Beth Cuscuz, as mulheres afirmaram que pagam 30% do valor do programa para os proprietários das boates Beth Cuscuz, Copacabana e Rancho. Ele declarou que foi configurado que os proprietários das boates praticaram crime de favorecimento a prostituição.
“As mulheres são dos Estados de São Paulo, Goiás e Brasília”, declarou o delegado. As prisões e as conduções coercitivas das garotas para depoimento na polícia foi decretada pelo juiz da 7° Vara Criminal de Teresina, Almir Abib Tajra Filho.
Andréia Magalhães disse que as prisões temporárias foram decretadas por cinco dias podendo ser prorrogada por mais cinco dias.
“Uma ação como é essa é muito demorada, porque levamos muito tempo para coletar um grande numero de provas. Foram feitas algumas interceptações telefônicas e pesquisas em sites”, declarou o delegado Willame Moraes.
Durante a operação foram apreendidas agendas nas três boates com a lista dos clientes.
A Operação Aspásia é resultado de investigações iniciadas há 15 meses para combater crimes de favorecimento à prostituição e tráfico interno de pessoas praticados na cidade de Teresina. Andreia Magalhães informou que a investigação foi solicitada pelo Ministério Público do Piauí instaurada para apurar a exploração sexual de uma garota de 15 anos em uma boate no você conjunto Dirceu.
“A Operação Aspásia tem como objetivo desarticular organizações criminosas responsáveis pela cooptação de mulheres à prostituição e exploração sexual destas, valendo-se, inclusive do uso da internet para divulgar anúncios comerciais com esse fim. A Polícia Civil do Piauí identificou três organizações que mantinham sob fachada de estabelecimentos comerciais lícitos locais destinados à exploração da prostituição e tráfico interno de pessoas”, falou o delegado geral James Guerra.
Foram expedidos 12 mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão, além do fechamento de cinco sites especializados em anúncios de prostitutas, a maioria ligada às três boates.
A Polícia Civil mobilizou 50 policiais civis.
A Operação Aspásia foi assim denominada em alusão à mulher da Grécia Antiga que foi uma das amantes de Péricles e encontrava-se no mais alto patamar das prostitutas da Grécia, personalidade detentora de poder, que teve sob a sua rédea os homens gregos.
Andréia Magalhães afirmou que a Polícia Civil está monitorando Cláudia Pires, que é de Goiânia ´(GO), e estava coordenando as atividades da boate Beth Cuscuz, em uma espécie da arrendamento porque Elisabete Oliveira estava enfrentando dificuldades financeiras.
Cláudia Pires é acusada de ser a responsável pela implantação do pagamento por cartões de crédito na boate Beth Cuscuz.
A delegada Daniela Barros do SOE (Suporte de Operações Especiais) da Polícia Civil, afirmou que a exploração de prostituição é um crime previsto no Código Penal com pena que vai de três a cinco anos de prisão.
A delegada Andrea Magalhães informou que há varias nuances da exploração sexual da mulher. Segundo ela, as garotas que trabalhavam na boate Beth Cuscuz cobravam por programa de R$ 150 a R$ 500.
Boate tinha faturamento de R$ 50 mil por dia e tinha agenda com nomes de clientes
A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente de Teresina, Andrea Magalhães, afirmou que foram presas 8 pessoas de 3 estabelecimentos diferentes – Copacabana, Beth Cuscuz e Rancho e dos sites, mas ainda falta cumprir quatro mandados de prisão porque os acusados não foram localizados e as investigações continuarão. .
Segundo ela, no núcleo da Beth Cuscuz, estão envolvidos Elizabete Nunes de Oliveira, a Beth Cuscuz, que estava com dificuldades financeiras, praticamente arrendando a boate a Keila Marina, conhecida como Cláudia Pires, e Rejane Ferreira de Melo, que tinha grande influência na casa e queria abrir seu próprio negócio, mas estava cuidando com Alan de um site chamado "Pecado Casual".
Segundo Andréia Magalhães, o site era uma espécie de cardápio de mulheres com fotos, telefones e o que elas faziam na cama.
O núcleo Copacabana tinha como líder Carlos Alberto da Silva Passos, o Carlão, e como gerentes Socorro, Gorete e Desterro, além de Santos que cuidava do site soastops.net, que cobrava R$ 300,00 por foto publicada das garotas de programa por mês, mas se a garota se destacasse, ela paga mais.
Foram fechados os sites gatasteresina, mostrateresina.com., pecadocazual.com, multiescolha.com e soastop.com
Em depoimento na Delegacia de Entorpecentes, garotas de programa do Paraná contaram que recebiam R$ 15 mil a R$ 20 mil durante os finais de semana..
A delegada Daniela Barros, do SOE (Suporte de Operações Especiais) da Polícia Civil, afirmou que na Beth Cuscuz a situação é degradante e não pode ser considerada uma boate de luxo.
"Os quartos onde as garotas ficavam são precários e deprimentes", declarou.
Segunda ela, cada garota de programa que ia para a pista da boate de Elizabete Oliveira era obrigada a fazer seu cliente consumir, no mínio, R$ 120 em bebidas. Se a garota não conseguisse esse consumo, não poderia sair para fazer programa.
Daniela Barros declarou que foram encontrados milhares de comandas mostrando que o faturamento era de R$ 50 mil só de bebidas, e que haviam clientes que gastavam de R$ 8 a R$ 10 mil.
Um cliente chegou a pagar até R$ 50 mil no mês, segundo documentos apreendidos no escritório de Beth Cuscuz.
Daniela Barros disse em depoimento que o dono do Copacabana, Carlos Alberto da Silva Passos, o Carlão, havia dito que "não fazia nada de errado", e ainda que era "algo normal", mas foram encontrados cômodos para prostitutas em seu estabelecimento.
Em todas as boates foram encontradas agendas com a lista e contato dos clientes.
A delegada Daniela Barros afirmou que a exploração de prostituição é um crime previsto no Código Penal com pena que vai de três a cinco anos de prisão.
"A investigação é complexa e criou tentáculos envolvendo cinco sites que até ontem funcionavam. Eram utilizados para a exploração de mulheres. Era uma cadeia, teia criminosa”, falou Daniela Barros.
A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Andréia Magalhães, informou que os presos foram indiciados por incentivo e exploração da prostituição, formação de quadrilha, rufianismo,e tráfico interno de pessoas porque as garotas de programa que trabalhavam nas boates Beth Cuscuz, Copacabana e Rancho são de cidades do Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Brasília.
Carlos Alberto foi também por porte ilegal de armas porque foi encontrado um revólver em sua boate Copacabana, no conjunto Dirceu, na zona Sudeste de Teresina.
Foram presos Elizabete Lourdes Oliveira, Keila Marina de Sousa Jacob, Alan Wolner da Silva Leandro, Rejane Ferreira Melo, gerente da boate Beth Cuscuz, Carlos Roberto da Silva Passos, proprietário Copacabana, Goreth Maria Soares de Oliveira Ribeiro e Francisco Soares Bandeira.
A boate Beth Cuscuz há mais de 35 anos funciona em Teresina com garotas de programas e com frequência de autoridades do Piauí como prefeitos e deputados. Nos últimos quatro anos, a boate Beth Cuscuz passou a anunciar em outdoors e folhetos com fotografias shows de modelos e atrizes do Rio de Janeiro e São Paulo que possam nuas em revistas como a “Vip”, “Playboy” e atrizes de filmes pornôs nacionais.
Na semana passada, a boate Beth Cuscuz espalhou outdoors em Teresina anunciando a presença da Mulher Melancia.
“Eu não sei até agora porque fui presa. Eu apenas promovo shows”, falou Beth Cuscuz.
O delegado geral da Polícia Civil do Piauí, James Guerra, disse que a operação teve como objetivo prender pessoas envolvidas com o favorecimento da prostituição, depois que foi constatado que a quadrilha presa pela Cico que clonava cartões de crédito usado para pagamentos em postos de combustíveis tinha ligação com o favorecimento da prostituição. Os cartões clonados eram utilizados para pagamentos de passagens aéreas de garotas de programas em Teresina vindas de outros Estados.
O delegado de Entorpecentes, Willame Moraes, afirmou que 40 mulheres foram ouvidas com o objetivo de configurar a prática de prostituição nas boates Beth Cuscuz, Copacabana e Rancho.
Ele declarou que pelos depoimentos, as mulheres ganham uma média de R$ 200 a R$ 400 por programas, mas o programa pode chegar a valores mais altos dependendo da beleza e fama da garota.
Segundo Beth Cuscuz, as mulheres afirmaram que pagam 30% do valor do programa para os proprietários das boates Beth Cuscuz, Copacabana e Rancho. Ele declarou que foi configurado que os proprietários das boates praticaram crime de favorecimento a prostituição.
“As mulheres são dos Estados de São Paulo, Goiás e Brasília”, declarou o delegado. As prisões e as conduções coercitivas das garotas para depoimento na polícia foi decretada pelo juiz da 7° Vara Criminal de Teresina, Almir Abib Tajra Filho.
Andréia Magalhães disse que as prisões temporárias foram decretadas por cinco dias podendo ser prorrogada por mais cinco dias.
“Uma ação como é essa é muito demorada, porque levamos muito tempo para coletar um grande numero de provas. Foram feitas algumas interceptações telefônicas e pesquisas em sites”, declarou o delegado Willame Moraes.
Durante a operação foram apreendidas agendas nas três boates com a lista dos clientes.
A Operação Aspásia é resultado de investigações iniciadas há 15 meses para combater crimes de favorecimento à prostituição e tráfico interno de pessoas praticados na cidade de Teresina. Andreia Magalhães informou que a investigação foi solicitada pelo Ministério Público do Piauí instaurada para apurar a exploração sexual de uma garota de 15 anos em uma boate no você conjunto Dirceu.
“A Operação Aspásia tem como objetivo desarticular organizações criminosas responsáveis pela cooptação de mulheres à prostituição e exploração sexual destas, valendo-se, inclusive do uso da internet para divulgar anúncios comerciais com esse fim. A Polícia Civil do Piauí identificou três organizações que mantinham sob fachada de estabelecimentos comerciais lícitos locais destinados à exploração da prostituição e tráfico interno de pessoas”, falou o delegado geral James Guerra.
Foram expedidos 12 mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão, além do fechamento de cinco sites especializados em anúncios de prostitutas, a maioria ligada às três boates.
A Polícia Civil mobilizou 50 policiais civis.
A Operação Aspásia foi assim denominada em alusão à mulher da Grécia Antiga que foi uma das amantes de Péricles e encontrava-se no mais alto patamar das prostitutas da Grécia, personalidade detentora de poder, que teve sob a sua rédea os homens gregos.
Andréia Magalhães afirmou que a Polícia Civil está monitorando Cláudia Pires, que é de Goiânia ´(GO), e estava coordenando as atividades da boate Beth Cuscuz, em uma espécie da arrendamento porque Elisabete Oliveira estava enfrentando dificuldades financeiras.
Cláudia Pires é acusada de ser a responsável pela implantação do pagamento por cartões de crédito na boate Beth Cuscuz.
A delegada Daniela Barros do SOE (Suporte de Operações Especiais) da Polícia Civil, afirmou que a exploração de prostituição é um crime previsto no Código Penal com pena que vai de três a cinco anos de prisão.
A delegada Andrea Magalhães informou que há varias nuances da exploração sexual da mulher. Segundo ela, as garotas que trabalhavam na boate Beth Cuscuz cobravam por programa de R$ 150 a R$ 500.
Boate tinha faturamento de R$ 50 mil por dia e tinha agenda com nomes de clientes
A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente de Teresina, Andrea Magalhães, afirmou que foram presas 8 pessoas de 3 estabelecimentos diferentes – Copacabana, Beth Cuscuz e Rancho e dos sites, mas ainda falta cumprir quatro mandados de prisão porque os acusados não foram localizados e as investigações continuarão. .
Segundo ela, no núcleo da Beth Cuscuz, estão envolvidos Elizabete Nunes de Oliveira, a Beth Cuscuz, que estava com dificuldades financeiras, praticamente arrendando a boate a Keila Marina, conhecida como Cláudia Pires, e Rejane Ferreira de Melo, que tinha grande influência na casa e queria abrir seu próprio negócio, mas estava cuidando com Alan de um site chamado "Pecado Casual".
Segundo Andréia Magalhães, o site era uma espécie de cardápio de mulheres com fotos, telefones e o que elas faziam na cama.
O núcleo Copacabana tinha como líder Carlos Alberto da Silva Passos, o Carlão, e como gerentes Socorro, Gorete e Desterro, além de Santos que cuidava do site soastops.net, que cobrava R$ 300,00 por foto publicada das garotas de programa por mês, mas se a garota se destacasse, ela paga mais.
Foram fechados os sites gatasteresina, mostrateresina.com., pecadocazual.com, multiescolha.com e soastop.com
Em depoimento na Delegacia de Entorpecentes, garotas de programa do Paraná contaram que recebiam R$ 15 mil a R$ 20 mil durante os finais de semana..
A delegada Daniela Barros, do SOE (Suporte de Operações Especiais) da Polícia Civil, afirmou que na Beth Cuscuz a situação é degradante e não pode ser considerada uma boate de luxo.
"Os quartos onde as garotas ficavam são precários e deprimentes", declarou.
Segunda ela, cada garota de programa que ia para a pista da boate de Elizabete Oliveira era obrigada a fazer seu cliente consumir, no mínio, R$ 120 em bebidas. Se a garota não conseguisse esse consumo, não poderia sair para fazer programa.
Daniela Barros declarou que foram encontrados milhares de comandas mostrando que o faturamento era de R$ 50 mil só de bebidas, e que haviam clientes que gastavam de R$ 8 a R$ 10 mil.
Um cliente chegou a pagar até R$ 50 mil no mês, segundo documentos apreendidos no escritório de Beth Cuscuz.
Daniela Barros disse em depoimento que o dono do Copacabana, Carlos Alberto da Silva Passos, o Carlão, havia dito que "não fazia nada de errado", e ainda que era "algo normal", mas foram encontrados cômodos para prostitutas em seu estabelecimento.
Em todas as boates foram encontradas agendas com a lista e contato dos clientes.
A delegada Daniela Barros afirmou que a exploração de prostituição é um crime previsto no Código Penal com pena que vai de três a cinco anos de prisão.
"A investigação é complexa e criou tentáculos envolvendo cinco sites que até ontem funcionavam. Eram utilizados para a exploração de mulheres. Era uma cadeia, teia criminosa”, falou Daniela Barros.
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