As campanhas de combate ao tabagismo também precisam conscientizar a população idosa. No Dia Nacional sem Tabaco, celebrado nesta quarta-feira, médicos alertam para a necessidade de políticas públicas voltadas para o abandono do vício entre os idosos, grupo que aumenta ano a ano com o envelhecimento da população.
Para o diretor da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), Daniel Kitner, hoje há muitas campanhas de prevenção para evitar o início do fumo, mas faltam as de promoção para a interrupção do vício.
"Precisamos de políticas que procurem estimular esses idosos a deixar o fumo. É extremamente difícil, pois é necessário convencer esse fumante de que é possível [parar]”, disse o médico. Segundo ele, apesar dos danos acumulados no organismo do idoso, “ainda há tempo de melhorar a qualidade de vida com a suspensão do fumo”.
O diretor da SBGG lamentou que o idoso seja um público ainda invisível e excluído de políticas públicas em geral. “É um contrassenso, pois os idosos são uma população em franca expansão”.
O diretor da SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), Ademir Lopes Jr., ressaltou que combater o tabagismo entre os idosos significa menos internações, remédios e tratamentos para essa faixa etária e, consequentemente, economia para o SUS (Sistema Único de Saúde).
“A população idosa é a que mais utiliza os serviços de saúde. Idosos que já foram fumantes por muito tempo e que têm a doença pulmonar obstrutiva crônica, aquela bronquite do idoso, quando param de fumar, as crises melhoram. Essa melhora reduz também o custo do sistema de saúde como um todo”.
Lopes sugeriu que uma estratégia interessante seria a de incluir mensagens para os idosos nas caixas dos cigarros, cujos versos falam sobre os riscos do tabaco. Esses alertas hoje são voltados principalmente para jovens, homens e gestantes.
Embora acredite que as campanhas devem incluir os idosos, Lopes elogiou as estratégias e os tratamentos implementados pelo Ministério da Saúde no combate ao tabaco e disse que elas vêm contribuindo para a diminuição da incidência de fumantes como um todo, inclusive entre idosos.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de fumantes permanece em queda no Brasil: de 2006 a 2011, o percentual de fumantes passou de 16,2% para 14,8%.
Em relação à população idosa, esse percentual é de cerca de 12%, de acordo com uma pesquisa apresentada no início do ano pelas universidades Unicamp (Estadual de Campinas), USP (Universidade Estadual de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), campus de Botucatu, e Secretaria da Saúde do estado.
O resultado do estudo sugere a criação de políticas públicas que ofereçam tratamento e apoio, sobretudo, aos idosos pertencentes ao segmento social de menor renda per capita. A proposta inclui acompanhamento dos problemas de depressão, além do incentivo a práticas saudáveis, como atividades físicas.
Para o diretor da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), Daniel Kitner, hoje há muitas campanhas de prevenção para evitar o início do fumo, mas faltam as de promoção para a interrupção do vício.
"Precisamos de políticas que procurem estimular esses idosos a deixar o fumo. É extremamente difícil, pois é necessário convencer esse fumante de que é possível [parar]”, disse o médico. Segundo ele, apesar dos danos acumulados no organismo do idoso, “ainda há tempo de melhorar a qualidade de vida com a suspensão do fumo”.
O diretor da SBGG lamentou que o idoso seja um público ainda invisível e excluído de políticas públicas em geral. “É um contrassenso, pois os idosos são uma população em franca expansão”.
O diretor da SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), Ademir Lopes Jr., ressaltou que combater o tabagismo entre os idosos significa menos internações, remédios e tratamentos para essa faixa etária e, consequentemente, economia para o SUS (Sistema Único de Saúde).
“A população idosa é a que mais utiliza os serviços de saúde. Idosos que já foram fumantes por muito tempo e que têm a doença pulmonar obstrutiva crônica, aquela bronquite do idoso, quando param de fumar, as crises melhoram. Essa melhora reduz também o custo do sistema de saúde como um todo”.
Lopes sugeriu que uma estratégia interessante seria a de incluir mensagens para os idosos nas caixas dos cigarros, cujos versos falam sobre os riscos do tabaco. Esses alertas hoje são voltados principalmente para jovens, homens e gestantes.
Embora acredite que as campanhas devem incluir os idosos, Lopes elogiou as estratégias e os tratamentos implementados pelo Ministério da Saúde no combate ao tabaco e disse que elas vêm contribuindo para a diminuição da incidência de fumantes como um todo, inclusive entre idosos.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de fumantes permanece em queda no Brasil: de 2006 a 2011, o percentual de fumantes passou de 16,2% para 14,8%.
Em relação à população idosa, esse percentual é de cerca de 12%, de acordo com uma pesquisa apresentada no início do ano pelas universidades Unicamp (Estadual de Campinas), USP (Universidade Estadual de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), campus de Botucatu, e Secretaria da Saúde do estado.
O resultado do estudo sugere a criação de políticas públicas que ofereçam tratamento e apoio, sobretudo, aos idosos pertencentes ao segmento social de menor renda per capita. A proposta inclui acompanhamento dos problemas de depressão, além do incentivo a práticas saudáveis, como atividades físicas.
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