Do portal Meio Norte .Após denúncias de que institutos de pesquisa estariam negociando resultados com grupos políticos em cidades do Piauí, os estatísticos Batista Teles e Paulo Jales, presidentes do Conselho Regional de Estatística, vieram ao programa Agora, da Rede Meio Norte, conversar um pouco sobre o assunto.
Segundo Batista Teles, esses casos são motivados por uma ilusão de que as pesquisas adulteradas, por exemplo, em que um determinado candidato estaria a frente nas intenções de voto, induziriam as pessoas a votarem neste. “Procuram usar as pesquisas com peça de propaganda”, disse. O estatístico falou que os institutos de pesquisa com mais antigos, com mais tradição, tendem a ser mais confiáveis. Ele disse que algumas pesquisas, apesar de suspeitas, não são realmente erradas, e que a população deve observar a época em que foram feitas as entrevistas, o que, segundo ele, pode influenciar bastante os resultados.
Paulo Jales disse que tem se deparado com casos absurdos, como pesquisas com duas ou três margens de erro, e institutos que divulgam nomes de especialistas de outra região como responsável pela pesquisa. Outro problema, para ele, é a quantidade de institutos ou “pseudo-institutos”, como chamou. “Quase todos os estatísticos que trabalharam comigo hoje são donos de institutos, e muitos políticos também”, disse. Paulo Jales fez apelo para que sejam enviadas denúncias de irregularidades dessa natureza para o Conselho Regional de Estatística, para que possam ser encaminhadas para o Conselho Federal.
Segundo Batista Teles, esses casos são motivados por uma ilusão de que as pesquisas adulteradas, por exemplo, em que um determinado candidato estaria a frente nas intenções de voto, induziriam as pessoas a votarem neste. “Procuram usar as pesquisas com peça de propaganda”, disse. O estatístico falou que os institutos de pesquisa com mais antigos, com mais tradição, tendem a ser mais confiáveis. Ele disse que algumas pesquisas, apesar de suspeitas, não são realmente erradas, e que a população deve observar a época em que foram feitas as entrevistas, o que, segundo ele, pode influenciar bastante os resultados.
Paulo Jales disse que tem se deparado com casos absurdos, como pesquisas com duas ou três margens de erro, e institutos que divulgam nomes de especialistas de outra região como responsável pela pesquisa. Outro problema, para ele, é a quantidade de institutos ou “pseudo-institutos”, como chamou. “Quase todos os estatísticos que trabalharam comigo hoje são donos de institutos, e muitos políticos também”, disse. Paulo Jales fez apelo para que sejam enviadas denúncias de irregularidades dessa natureza para o Conselho Regional de Estatística, para que possam ser encaminhadas para o Conselho Federal.
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