Longo voo deu ao presidente um raro tempo em privado com uma figura-chave de sua vida política
Presidente Barack Obama e o ex-presidente George W. Bush são recebidos por oficias em sua chegada em Pretória, África do Sul
Dakar - Um longo voo no Air Force One para o velório de Nelson Mandela deu ao presidente Barack Obama um raro tempo em privado com duas figuras-chave de sua vida política: o homem contra cujo legado ele concorreu e a mulher que está pronta para outra tentativa após ter sido vencida por ele, cinco anos atrás.
O ex-presidente George W. Bush e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton acompanharam Obama no avião presidencial, juntamente com a primeira-dama Michelle Obama e a ex-primeira-dama Laura Bush, no voo de 16 horas até Joanesburgo.
Pouco depois da decolagem, ontem, da Base Aérea Andrews, eles se encontraram em uma sala de conferência dentro do avião e compartilharam lembranças de Mandela, juntamente com o procurador-geral Eric Holder, a assessora de segurança nacional Susan Rice e a assessora sênior Valerie Jarrett, segundo o vice-assessor de segurança nacional, Ben Rhodes, e o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney.
“É uma experiência única”, disse Rhodes aos repórteres que estão viajando com o presidente.
Incluir ex-presidentes e suas esposas em eventos como esse é uma tradição. Bush convidou seu próprio pai, o ex-presidente George H.W. Bush, e o ex-presidente Bill Clinton para viajarem com ele na morte do papa João Paulo II, em 2005.
O pano de fundo para esse encontro de Obama, Bush e Hillary Clinton é o legado de Mandela, herói anti-apartheid, que ficou preso durante 27 anos e depois, em 1994, se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul.
Símbolo internacional
Falecido em 5 de dezembro, aos 95 anos de idade, Mandela foi um símbolo internacional do poder da reconciliação política em uma escala que supera qualquer definição do passado tenso entre Obama e Bush ou Hillary Clinton.
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