Caiu a máscara que o PCdoB escondia até agora, por causa da esperança que o chefão comunista no Maranhão Flávio Dino mantinha, de ter o PT em sua coligação em 2014.
- Temos um candidato em condições de ganhar e o PT não nos apoia. Isso gera uma relação de constrangimento. Já o PSB quer nos apoiar no Maranhão. Vamos dizer que não queremos? Seria uma estupidez. É uma realidade objetiva se isso (ceder o palanque a Campos no Maranhão) acontecer - afirmou o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, durante entrevista coletiva em São Paulo.
Até agora, Flávio Dino fazia jogo duplo com o Planalto, de onde é empregado, como presidente da Embratur: fazia campanha aberta para o socialista Eduardo Campos (PE), enquanto seu partido mantinha o discurso de aliança com Dilma Rousseff (PT).
A estratégia tinha um porquê: Dino achava que seu candidato à presidência do PT maranhense, Augusto Lobato, tinha chances de, pelo menos, levar a disputa para um segundo turno.
Mas Lobato amargou apenas a terceira posição, e o candidato alinhado ao projeto de aliança com o PMDB, Raimundo Monteiro, venceu no primeiro turno.
Sem poder mais manter o jogo duplo, Dino e o PCdoB finalmente deixaram cair a máscara, admitindo o interesse na aliança com o PSB.
Só falta decidir até quando o chefão maranhense irá manter o emprego na Embratur…
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